Coluna do Fla
·6 febbraio 2025
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O torcedor do Flamengo ainda está se adaptando ao estilo de trabalho de José Boto, diretor técnico rubro-negro que começou a atuar no clube neste início de ano. Conhecido de longa data do dirigente desde os tempos de Benfica (POR), Renato Paiva, ex-comandante do Bahia e atualmente no Toluca (MEX), revelou detalhes de como o português age no mercado e contou até que o cartola tem experiência como treinador.
— Se bem o conheço, vai trazer um ou outro jogador menos conhecido. Poder sair uma ou outra bomba, mas o torcedor do Flamengo tem que lhe dar algum crédito e esperar que venha um jogador com menos nome. Gera um investimento menor, e quando vender, o lucro é maior. Eu lembro dois jogadores, que o Boto identifica, que não eram minimamente conhecidos naquela altura — disse Renato Paiva, ao ‘Charla Podcast’.
— O Benfica também tinha que ter esse trabalho, por não ter muito dinheiro. Witsel, que jogava na Bélgica, e outro ainda mais jovem, Eden Hazard. Ninguém falava no Hazard. Ele via seleções mais jovens, ia aos campeonatos. Não é só a questão do scouting. Ele obviamente vai organizar um gabinete de scouting, a trabalhar à sua imagem, mas também vai avaliar o treinador no dia a dia. Sabe dar treino. Tem muitos anos de futebol — acrescentou o treinador.
Como disse Renato Paiva ao ‘Charla’, Boto está focado em montar o gabinete de scouting no Flamengo. Nesta quinta-feira (06), inclusive, o clube anunciou o ucraniano Andrii Fedchenkov para ser o gerente do setor. Após pedido do diretor técnico, o novo reforço será responsável por liderar a equipe que vai mapear reforços para o clube.
Das duas contratações realizadas por José Boto até o momento, uma se enquadra no perfil relatado por Renato Paiva: Juninho. Desconhecido por boa parte da torcida do Flamengo, o atacante saiu do Qarabag (AZE) para vestir o Manto Sagrado. Já o outro reforço é ‘consagrado’, Danilo, capitão da Seleção Brasileira e ex-Juventus (ITA).