Fabinho Soldado fala sobre conexão do elenco do Corinthians com a torcida e relembra chegada de Hugo Souza | OneFootball

Na noite da última terça-feira, 29, o executivo de futebol do Corinthians, Fabinho Soldado, deu uma entrevista ao Podpah, no YouTube, e falou de muitos assuntos relacionados. Um dos temas abordados pelo profissional foi a sinergia alcançada entre os jogadores, a comissão técnica e a torcida.

“O ambiente de futebol é os atletas, é a torcida, é o treinamento, são os colaboradores, tudo isso faz parte então, quando você consegue encontrar uma sinergia muito grande com a arquibancada e com os atletas. Não só os atletas, a gente também, eu me sinto muito pertencente. Cada jogo, mesmo não entrando em campo, a energia é extraordinária.”, disse o dirigente.

Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians

“Tenho falado diversas vezes que o que essa torcida faz, que ela representa para todos nós, a energia, a força que ela passa para um atleta, é extraordinário. A gente tem que falar isso, porque acho que é a única torcida que quanto você toma um gol, você olha para o adversário, ele não consegue crescer em cima, porque a torcida continua incentivando. Em outras equipes isso às vezes até atrapalha, você toma um gol, o torcedor já está vaiando, está no direito dele também, mas não rola esse detalhe.”, continuou.

“Mas com a gente não, cara, a torcida toma um gol, você não está jogando tão bem, eles continuam apoiando, continuam incentivando. E aí, claro, queremos que essa sinergia que está se criando, que criou já no final do ano passado, continue ajudando a gente, ajude o Corinthians em busca dos nossos desafios pra esse ano, que são desafios muito grandes.”, completou Fabinho Soldado.

O dirigente seguiu falando sobre a importância de ter uma convivência saudável tanto dentro do clube quanto com os torcedores. De acordo com ele, essa sinergia é fundamental para atingir os objetivos da temporada.

“Toda equipe busca ter um entendimento, uma convivência sadia entre o CT, o torcedor, os jogos, os treinos, as viagens, porque são essas coisas que fazem que o jogo aconteça e você ganhe a partida. Pra você ganhar um jogo, pra você ir pro jogo, aconteceu diversas coisas.”, disse o executivo de futebol.

“Então, assim, nós percebemos isso ano passado, jogadores que não conheciam a cidade, muitos jogadores que chegaram no início da temporada, quase finalizando a temporada, sem uma pré-temporada física consistente. conhecendo a cidade, conhecendo o torcedor e aí nós conseguimos, em tão pouco tempo, criar essa aproximação. E isso faz a diferença, nós esperamos que aconteça.”, complementou.

Fabinho Soldado também relembrou como foi a chegada de Hugo Souza e rasgou elogios ao goleiro. Ele falou sobre o desafio que era contratar o atleta naquele momento e sobre a necessidade de fugir do óbvio como dirigente.

“Falar do Hugo é algo que me emociona. Quando eu entro no futebol, eu sempre vi muitas coisas legais acontecendo no futebol e vi umas coisas que, não é que eu não concordava, mas poderia ser diferente. E quando eu venho agora para ser um executivo, eu preciso sair um pouquinho da caixinha do tradicional. Eu não posso contratar jogadores simplesmente só pelos números, ou então um cara que é muito bom, que a margem de erros quase não existe.”, disse.

“A gente precisa entender um pouquinho em algumas situações, e falar do Hugo agora, com todo o sucesso do Hugo, eu fico emocionado, e fico feliz, por aquilo que eu acredito em relação ao Hugo. Você traz um jogador pro Corinthians, vindo de uma segunda divisão. Jogador que no Flamengo não saiu no seu melhor momento.”, continuou.

O profissional relembrou o momento que o Corinthians vivia naquele momento, após perder dois goleiros importantes do elenco. O dirigente detalhou a conversa com Hugo Souza e o processo de sua contratação.

“Eu perdi naquele momento o Cássio e o Carlos Miguel. Como é que você traz, qual é o dirigente experiente que vai trazer um jogador desses? Não vai. É difícil, eu também sei que é difícil. Eu puxei a fila e é claro que as pessoas que estavam ali, o treinador que estava na época também entendeu, não só o técnico da equipe, mas o treinador de goleiros também. Então, somos uma equipe, todo mundo entendeu.”, disse o executivo.

“Eu falei ‘eu preciso conversar com o atleta’ e eu sempre vi essa dificuldade. É isso que faz a diferença. Então você precisa olhar, você precisa entender. Às vezes a gente erra, você tem que ter a oportunidade de ter um recomeço. E por tudo aquilo que eu via no Hugo de treinamento, de jogo, de posicionamento, de explosão.”, continuou.

“Eu tive que falar ‘se você não tiver focado, você vai me atrapalhar, cara. Agora, se tiver determinado a buscar uma oportunidade, jogando no Corinthians, a vaga tá aí. Você vai disputar a vaga e só depende de você. Se é essa cabeça que você está me dizendo, se é essa determinação, cara, ok, vamos’. Aí começou toda a conversa com os agentes e foi assim algo muito rápido, porque ninguém esperava também que a ia receber um telefonema do Corinthians”, finalizou Fabinho Soldado.

Veja mais:

Registre-se na melhor casa de apostas do Brasil usando o link da Central do Timão: KTO.BET.BR | Aposte com responsabilidade! | Site +18

Executivo de futebol do Corinthians revela bastidores da saída de ídolo: “Não teve nenhum rancor”

Corinthians recusa acordo e dispara críticas a editoras que tentam ter propriedade do hino do clube

Presidente do Corinthians detalha venda de joia da base e explica decisão: “Não tínhamos o que fazer”

Notícias do Corinthians