Família de Pinto da Costa não estará em homenagens que envolvam “pessoas por ele mencionadas” | OneFootball

A família de Pinto da Costa, que faleceu a 15 de fevereiro, comunicou ao Jornal de Notícias que não participará nas homenagens organizadas por indivíduos que o ex-presidente dos dragões «explicitamente comunicou».

«A nossa intenção será sempre a de respeitar a vontade do nosso pai e marido, que foi escrita, falada e comunicada de forma clara, de não participar em nada que envolva as pessoas por ele referidas», pode ler-se no comunicado, no qual a família esclarece que a sua ausência «não demonstra qualquer hostilidade em relação ao FC Porto».

Cláudia Campo, junto com Joana e Alexandre Pinto da Costa, expressou a sua gratidão pelo «apoio desinteressado e amigo de tantos» nas «homenagens ao homem e à obra de Jorge Nuno Pinto da Costa».

«Recebemos e partilhámos com certeza, o que orgulhou o nosso pai e marido. Nunca esqueceremos o apoio desinteressado e amigo de tantos que genuinamente respeitavam e apreciavam Jorge Nuno Pinto da Costa», acrescentou.

O comunicado também revela que as cinzas do «Presidente dos Presidentes» permanecerão com a família.

Recorda-se que o antigo presidente dos «azuis e brancos» faleceu no último sábado, após uma longa luta contra uma doença.

«Interrompemos o nosso luto pelo falecimento do nosso pai e marido para expressar a nossa gratidão por todas as homenagens ao homem e à obra de Jorge Nuno Pinto da Costa. Recebemos apoio de todas as partes, de pessoas de diversas áreas e estratos sociais. Recebemos e partilhámos, o que certamente orgulhou o nosso pai e marido. Nunca esqueceremos o apoio desinteressado e amigo de tantos que genuinamente respeitavam Jorge Nuno Pinto da Costa. A nossa dor é proporcional ao amor e orgulho que continuamos a sentir por um homem que, em privado, era ainda mais excecional do que foi publicamente, acumulando tantos sucessos.

«Continuaremos a respeitar as vontades expressas anteriormente, pautando as nossas ações pela defesa e honra do legado, do nome e do amor incondicional ao Futebol Clube do Porto. Agradecemos todas as homenagens, que nunca são em demasia, mas a nossa intenção será sempre a de respeitar a vontade do nosso pai e marido, expressa de forma clara, de não participar em nada que envolva as pessoas por ele referidas. Esta decisão não é uma demonstração de hostilidade em relação ao FC Porto, o clube que ele amou profundamente desde a infância até ao último dia, servindo-o por mais de 60 anos. Informamos também que, após a publicação do último livro, ele comunicou ao amigo cardeal D. Américo Aguiar que as suas cinzas deveriam permanecer com a família.»