Coluna do Fla
·14 agosto 2025
Filipe Luís rebate críticas após vitória do Flamengo na Libertadores: “Querer ganhar e golear todos os jogos no Brasil é irreal”

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·14 agosto 2025
O Flamengo venceu o Internacional por 1 a 0 nessa quarta-feira (13), no Maracanã, pela ida das oitavas de final da Libertadores. Mesmo com a vantagem no placar, parte da torcida demonstrou insatisfação com a atuação da equipe, que teve um primeiro tempo dominante, mas apresentou queda de rendimento na etapa final. Após o jogo, Filipe Luís minimizou as críticas e ressaltou a complexidade do futebol brasileiro.
— Campeonato Brasileiro é o campeonato mais competitivo do mundo. O problema é a expectativa que se gera em função do adversário que pisa no Maracanã, todo mundo acha que vai ser goleada. E não é fácil. Vimos o Santos vencer o Cruzeiro, o próprio Mirassol empatou com o Palmeiras fora, o Ceará… Não tem jogo fácil no Brasil -, iniciou, antes de completar:
— Agora, querer ganhar e golear todos os jogos no Brasil é algo irreal. Claro que existem super-equipes no mundo que conseguem fazer um campeonato extraordinário, mas o Brasileiro tem muitos fatores externos que fazem as equipes oscilarem: viagens, lesões e os adversários, principalmente. Valorizo cada vitória e espero que o torcedor também -, disse Filipe Luís, durante entrevista coletiva pós-jogo.
Segundo Filipe Luís, a oscilação entre os dois tempos é natural e envolve uma série de fatores que vão além do controle do próprio time. Além disso, o treinador explicou que, após um primeiro tempo quase sem erros, as mudanças táticas do adversário no intervalo tornam o jogo mais imprevisível, exigindo respostas rápidas dos jogadores em campo.
— Difícil diagnosticar (a falta de equilíbrio entre os tempos). São vários fatores. É muito difícil para um treinador quando você faz um primeiro tempo quase perfeito, com poucos erros e poucos ajustes a fazer em cima do que aconteceu – e sabendo que o outro treinador vai mudar. Só que eu não o que ele vai fazer, qual sistema, trocas, o que vai acontecer -, disse.
— Então, não tenho que falar o que vai acontecer para os jogadores, e eles mesmo precisam resolver dentro do campo. E leva tempo. Mas uma das coisas é isso. O técnico adversário muda no segundo e, até encontrar o equilíbrio, passam minutos. E no fim das contas, o placar a favor faz com que o time se feche um pouco -, finalizou.
Mesmo com a queda de intensidade na segunda etapa, o Flamengo terminou a partida com números superiores ao Internacional. De acordo com o site ‘SofaScore’, o time rubro-negro teve 66% de posse de bola contra 34% do adversário, além de finalizar dez vezes ao longo do jogo, o dobro das cinco tentativas da equipe gaúcha.
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