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·12 agosto 2025

Flamengo avança e projeta recorde com naming rights do Maracanã

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Nesta segunda-feira (11), na reunião do Conselho Deliberativo, o Flamengo revelou negociações em curso para o naming rights do Maracanã. Segundo a diretoria, existem cinco interessados ativos, com a expectativa de fechar um contrato que pode atingir R$ 60 milhões por ano, valor superior às estimativas anteriores de R$ 40 milhões anuais, projetando um acordo recorde no mercado nacional.

O clube destacou que essas negociações fazem parte de um projeto mais amplo da dupla Fla-Flu, que envolve não apenas o naming rights, mas também a venda dos "Sector Rights". Ou seja, direitos de nomeação para setores específicos do estádio, o que pode ampliar ainda mais as receitas. A apresentação contou com exemplos visuais ilustrando como o estádio poderia ser renomeado, como "Maracanã Acme" e "Maracanã ABCD".


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Ainda foi ressaltado que o clube busca parceiros comerciais de grande porte e renome para garantir a compatibilidade com a história do Maracanã, preservando a imagem do estádio, que é um patrimônio cultural tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Por isso, o nome oficial do estádio deve continuar sendo Estádio Jornalista Mário Filho, e qualquer alteração na fachada necessitando de autorização prévia do órgão.

Além do naming rights, o projeto estratégico do Flamengo para o estádio prevê a exploração de novos negócios, incluindo eventos corporativos, lazer em dias sem jogos, restaurantes, diversão e o licenciamento de produtos com a marca Maracanã. Essas ações visam fortalecer a gestão do Maracanã e garantir receitas que possam ser reinvestidas em melhorias da infraestrutura e na experiência do torcedor.

A primeira notícia sobre a possível venda dos naming rights foi em abril, momento que os clubes ainda estudavam a possibilidade. Em junho, o governador Cláudio Castro afirmou que não tinha sido comunicado oficialmente e falou sobre o assunto em tom pessimista.

"Até agora não teve conversa alguma. Não obtive resposta, mas já pedi um estudo do edital (de licitação do Maracanã) para ver se isso é possível. Fiquei sabendo pela imprensa. Até agora os clubes não formalizaram. Eu vejo com um pouco de ceticismo e dificuldade pelo fato de o Maracanã ser todo tombado. Tem que ver na legislação. O Maracanã é a casa do futebol brasileiro. Não sei se a torcida se acostumaria a chamar de outro nome", disse, apesar de garantir estar '100% aberto ao diálogo'.

Contudo, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) afirmou que é possível conseguir a autorização para explorar o nome do Maracanã comercialmente e os clubes seguiram com o projeto.

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