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·7 aprile 2025
Flamengo convoca votação para aprovar contas de 2024

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·7 aprile 2025
O Conselho Deliberativo do Flamengo (CoDe) agendou para o dia 15 de abril a votação referente à Prestação de Contas do Exercício de 2024, último ano sob a gestão de Rodolfo Landim. O anúncio foi feito pelo presidente do CoDe, Ricardo Lomba e noticiado pelo "ge".
O balanço financeiro divulgado no final de março revelou uma receita recorde de R$ 1,3 bilhão, marcando o quarto ano consecutivo em que o clube ultrapassa a marca de um bilhão em receitas.
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Contudo, o relatório também apontou um aumento significativo de 581% na dívida líquida operacional, que atingiu R$ 327 milhões, além de um déficit de R$ 734 mil. Os custos e despesas operacionais somaram R$ 935 milhões, o maior valor registrado na série histórica do clube.
A análise das contas contou com o parecer favorável da auditoria independente EY e do Conselho Fiscal do Flamengo, indicando uma tendência de aprovação na próxima votação do Conselho Deliberativo.
Foto: Reprodução/ge
Além da prestação de contas, será realizada a análise da execução orçamentária de 2024, comparando o orçamento previsto com os resultados efetivamente alcançados.
O Conselho Deliberativo do Flamengo iniciou, na última quinta-feira (3), o prazo de 15 dias para a apresentação de emendas ao projeto de alteração do Estatuto Social do clube.
A proposta foi enviada pelo presidente do clube, Luiz Eduardo Baptista (Bap) e tem como foco a inclusão de diretrizes antirracistas e de combate à discriminação no texto estatutário.
A iniciativa visa reforçar o papel social do Flamengo na luta contra o racismo, a intolerância e outros tipos de preconceito. O objetivo é formalizar, no Estatuto, o compromisso institucional do clube com a promoção da igualdade e da diversidade, tanto em ações internas quanto externas.
Uma das mudanças sugeridas inclui a adição de parágrafos ao Artigo 3º, estabelecendo que o Flamengo repudia qualquer forma de discriminação por raça, sexo, cor, idade, religião, convicção filosófica ou política, e condição social. O texto propõe ainda punições específicas para associados e funcionários que infringirem essas normas.
Caso a regra seja desrespeitada, as sanções previstas vão desde suspensão por até um ano ou exclusão do quadro social, no caso de sócios, até demissão por justa causa para funcionários e prestadores de serviço.
"O Autor aduz, nesse sentido, ser necessário que o Flamengo ajuste o seu Estatuto de maneira a reforçar seu compromisso no combate ao racismo estrutural existente e respeito à diversidade para, com isso, fomentar a construção de uma sociedade mais justa e igualitária", diz trecho da proposta.