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·8 settembre 2025

Fora do alcance de Messi e com dono improvável: o recorde que Ronaldo persegue esta semana

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Cristiano Ronaldo voltou a fazer balançar as redes adversárias no passado sábado, quando bisou na vitória frente à Arménia por 0-5. Esse triunfo impulsionou Portugal para um bom arranque na fase de qualificação para o Mundial 2026, mas também deixou o capitão da seleção nacional às portas de um novo recorde.

O ponta de lança português chegou assim aos 38 golos pelo seu país em fases de qualificação para a principal competição entre nações, estando atualmente no segundo lugar da lista a nível mundial, onde supera nomes como Miura (27 golos), Dzeko (28), Karim Bagheri (28), Azmoun (29), Luis Suárez (29), Lewandowski (32), Ali Daei (35) e Lionel Messi (36). Contudo, apenas um nome separa Ronaldo do topo - e de mais um recorde na carreira. Falamos de Carlos Ruíz, antigo internacional pela Guatemala, que somou 39 tentos.


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Portugal ainda agora iniciou a sua caminhada rumo ao Mundial, o que dá uma grande vantagem ao astro português. A um golo apenas, Cristiano terá ainda cinco jogos por realizar, com alguns dos adversários a serem das principais vítimas do avançado.

Perseguido pelos recordes

«Dedico-me tanto que os recordes são parte de mim. Eu não persigo os recordes. Eles é que me perseguem.» A frase icónica remonta a março de 2021. Pois bem, neste caso, Ronaldo é novamente perseguido, com a expectativa de que, mais cedo ou mais tarde, outro recorde seja batido.

Isto porque, ao analisar o histórico do goleador frente às seleções adversárias de Portugal, estas figuram num top-8 que mais sofreu aos pés do jogador. Logo em segundo lugar, temos a própria Arménia, que já encaixou sete golos em apenas cinco encontros. Já a Hungria, próxima oponente, sofreu seis golos em seis encontros com CR7. Por fim, a República da Irlanda sofreu quatro tentos em cinco jogos.

Analisando mais ao pormenor, o avançado do Al-Nassr apontou seis golos em sete encontros contra estas seleções, no que apenas diz respeito à qualificação para o Mundial. Curiosamente, apontou um bis contra cada uma delas, com destaque para as partidas frente à República da Irlanda e à Hungria, que foram realizadas em solo português.

No entanto, se Cristiano Ronaldo quiser terminar esta paragem internacional isolado no topo da lista, vai ter de repetir o que fez no último jogo em terreno húngaro. Na estreia do Campeonato da Europa em 2021, Portugal derrotou a Hungria por 0-3, em Budapeste. Nesse encontro, Ronaldo voltava a bisar, com os golos a serem apontados ao cair do pano (87' de grande penalidade e 90+2').

A realidade é que é apenas uma questão de tempo até o capitão português juntar mais um feito à sua longa carreira, mas, até indicação contrária, é Carlos Ruíz quem se senta no trono.

«El Pescado», o super-herói justiceiro

Mas afinal, quem é o número um desta lista? Carlos Humberto Ruíz Gutiérrez, nascido em 15 de setembro de 1979 na Cidade da Guatemala, foi um futebolista que se estreou profissionalmente muito novo, ao serviço do CDS Municipal. Rumou aos Estados Unidos da América, onde se destacou em clubes como o Los Angeles Galaxy, FC Dallas, Philadelphia Union e DC United. Conta ainda com passagens pelo México, Canadá, Paraguai e Grécia, onde se tornou no primeiro jogador guatemalteco a marcar em competições oficiais da UEFA.

Mas é a nível internacional que El Pescadito é recordado como um «super-herói justiceiro», seja dentro ou fora de campo. Aos 33 anos, regressou ao clube que o revelou, onde acusou publicamente o presidente de uma equipa rival do Municipal, o Coatepeque, de não pagar aos seus jogadores. É ainda apontado como o maior jogador da história da Guatemala, com um dos seus feitos mais notáveis a serem os 39 golos em 47 partidas na qualificação para o Mundial. No total, somou 67 tentos em 132 internacionalizações.

Contudo, Ruíz nunca disputou um Mundial, apesar de ter estado muito perto de o fazer. O próprio garantiu que o maior dissabor da carreira foi o apuramento CONCACAF para o Mundial 2006, no qual, curiosamente, atingiu a sua melhor marca pessoal. Os dez golos em 14 jogos acabaram por ser insuficientes para a seleção carimbar a passagem, porque um único triunfo de Trindade e Tobago sobre o México terminou com o sonho da repescagem.

Ainda assim, o ex-jogador de agora 45 anos, sempre se mostrou bastante orgulhoso de liderar esta estatística. A 19 de dezembro de 2022, depois da conquista do Mundial por parte da Argentina, o próprio recorreu às redes sociais para se gabar do seu feito: «Messi é excelente, detém todos os recordes... exceto um.» E, na verdade, já só pode ser ultrapassado por Cristiano Ronaldo...

O adeus que deixa o caminho livre

Lionel Messi fez, na passada semana, o seu último jogo pela seleção na Argentina no contexto de qualificação para o Mundial. Também apontou dois tentos, numa vitória por 3-0 sobre a Venezuela. Não desarmando dos primeiros lugares, o astro argentino vai contentar-se apenas com o terceiro lugar nesta lista...

«Ele fez um esforço enorme e merece um merecido descanso com a família. Terminou muito cansado e fisicamente carregado. Deveria ter saído e não fez pela emotividade da partida», revelou o selecionador Scaloni, em conferência após o jogo. Com a equipa classificada e com apenas uma partida por disputar neste apuramento, Messi foi mesmo dispensado do encontro com o Equador.

Depois de ter levantado dúvidas enquanto à sua participação no próximo Mundial, o avançado do Inter Miami reconheceu que fez o último encontro em solo argentino. Assim, e apesar de não totalmente confirmado, o mais provável é que Messi não volte a jogar fases de qualificação, o que deixa o caminho totalmente aberto para Cristiano Ronaldo.

Com o pendurar das botas a nível internacional próximo e sem jogos de qualificação no horizonte para o número 10 argentino, a boa forma do internacional português - cinco tentos nas últimas quatro partidas de quinas ao peito - permite colocar o cenário de ser o melhor marcador em mais uma estatística em cima da mesa.

Nesta terça-feira, frente à Hungria, Ronaldo tem a oportunidade de fazer história mais uma vez, mas o objetivo é e sempre será, colocar Portugal no Mundial 2026.

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