Francisco J. Marques critica André Villas-Boas e recorda Pinto da Costa: “Não pode ir ao Mundial de Clubes e não fazer refeições com os jogadores” | OneFootball

Francisco J. Marques tem sido uma das vozes mais críticas em relação ao desempenho de André Villas-Boas como presidente do FC Porto. Na passada sexta-feira, ele não só relembrou o sucesso de Pinto da Costa, como também destacou as “mentiras” que, segundo ele, surgiram desde abril de 2024.

“[André Villas-Boas] não pode ir e voltar [do Mundial de Clubes] sem ter uma única refeição, de faca e garfo, com os jogadores. Isso não é aceitável. A maior incompetência no Mundial de Clubes foi de André Villas-Boas e isso é visível…“, afirmou o ex-diretor de comunicação e informação do FC Porto, em declarações ao canal de Youtube ‘O Último Bastião’.

“Nunca engano os adeptos do FC Porto. Nunca me apanharão a mentir. Posso assegurar que, sem mentir, a pessoa que é menos apreciada no plantel do FC Porto é André Villas-Boas. Isso é preocupante. Ter um presidente do clube que não é do agrado dos jogadores é um problema… Ele tem consciência disso, e é por isso que não estava lá [com os jogadores]”, reforçou.

“Seguiram-se críticas ao desempenho do diretor desportivo Andoni Zubizarreta durante o primeiro ano de mandato de André Villas-Boas – que foi ‘comparado’ ao seu antecessor Pinto da Costa, que faleceu a 15 de fevereiro, com 77 anos.

“Temos um diretor desportivo que, ao longo de um ano, não apresentou um trabalho visível. Tornei público que ele tem um salário exorbitante, superior ao que alguma vez recebeu Jorge Nuno Pinto da Costa, o maior gestor desportivo que o futebol mundial já conheceu. Existe um afastamento… [Andoni] Zubizarreta não aparece em lado nenhum e ouvimos André Villas-Boas a mencionar uma reestruturação no futebol”, afirmou o ex-dirigente.

“André Villas-Boas fez muitas promessas aos adeptos do FC Porto. Prometeu-lhes a verdade, mas muitas vezes fala mais mentiras do que verdades. Isso é preocupante. Sou um simples sócio. Além das tolices de que precisávamos de uma nova vitrine para o Mundial de Clubes, onde não vencemos um único jogo, apesar de estarmos no grupo mais acessível. Íamos ganhar a Liga Europa sem esforço. Não vou mais falar de mentiras, mas sim de tolices”, criticou Francisco J. Marques.

“Jorge Nuno Pinto da Costa deixou um clube com uma riqueza de troféus inimaginável. Quem é da minha geração sabe bem como era o FC Porto antes de Pinto da Costa, que nos deixou um estádio completamente pago e magnífico. Deixou-nos um museu extraordinário e o início de uma academia que prometia ser espetacular… O que caracteriza o primeiro ano da presidência de Villas-Boas foi uma vingança contra o Pintismo, que nos fez grandes“, concluiu.