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·1 luglio 2025
Histórico: Al-Hilal derruba Manchester City e alcança <i>quartos</i> do Mundial de Clubes

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·1 luglio 2025
O Mundial de Clubes 2025 já demonstrou ser uma autêntica caixinha de surpresas. Ainda assim, jogo após jogo, a prova presenteia os adeptos do desporto rei com duelos bem disputados, equipas aguerridas e motivadas - principalmente as sul-americanas - e também resultados inesperados.
Ora, após a surpreendente eliminação do Inter de Milão diante do Fluminense, por 0-2, foi registada uma nova surpresa nos oitavos da competição, visto que o Al-Hilal derrubou, na madrugada desta terça-feira, o Manchester City, num jogo de loucos (3-4), e avançou para os quartos, onde irá defrontar a turma carioca.
Foi um jogo para a eternidade. Teve um pouco de tudo: ação, drama, tensão, nervosismo, reviravoltas e, no fim, um desfecho inesperado. No final, história foi feita, visto que o clube saudita foi o primeiro de fora da América do Sul a superar uma equipa europeia na história das competições oficiais.
Em relação ao duelo, o conjunto inglês apresentou alguma superioridade nos instantes iniciais, com Doku a ser uma autêntica dor de cabeça para a defesa saudita - principalmente para João Cancelo. O belga desestabilizou, frequentemente, pelo flanco esquerdo e deixou o setor mais recuado do Al-Hilal com a cabeça em água.
Perto do décimo minuto de jogo, eis o tento inaugural para os ingleses. Bernardo Silva recolheu uma bola solta à entrada da área, após insistência dos cityzens, e rematou com toda a classe, sem hipóteses para o guardião Bono. Muitas culpas para a defesa saudita, que aliviou de forma incorreta o esférico.
Face à insistência ofensiva do conjunto de Manchester, Bono teve braços para (quase) tudo e foi uma das figuras do encontro. O guarda-redes travou Doku, Savinho e ainda Gündogan, de forma quase consecutiva, e impediu que a vantagem fosse dilatada.
A principal oportunidade dos sauditas surgiu na reta final do primeiro tempo. Malcom arrancou pelo lado direito, aproveitando de forma eficaz as overlaps providenciadas por Cancelo ou Milinkovic-Savic, mas foi perdulário na cara do golo e o Al-Hilal recolheu aos balneários a perder.
No reatar das hostilidades, a turma dirigida por Simone Inzaghi entrou com energia renovada e conseguiu nivelar prontamente a disputa. Nos primeiros segundos da segunda metade, Cancelo cruzou de forma rasteira para a área, onde surgiu o ex-Benfica Marcos Leonardo para finalizar de cabeça.
A entrada adormecida e fora de tempo do City custou caro aos pupilos de Guadiola, que assistiram à reviravolta dos árabes em menos de dez minutos. Aos 52 minutos, Cancelo lançou o contra-ataque saudita, após um pontapé de canto para os ingleses, e arrancou, destemido, assistindo Malcom para o 1-2.
Insatisfeito com a prestação do seu conjunto no segundo tempo, Guardiola apressou-se em limpar os ares e fez três substituições de rajada, alterando a estrutura da equipa. A resposta não tardou em surgir e Haaland, livre à entrada da área, anotou o quarto golo do encontro, recuperando a igualdade.
Daí em diante, o controlo do jogo pertenceu ao Manchester City, enquanto os sauditas perderam Malcom, lesionado, como válvula de escape. Apesar da insistência inglesa - e de vários remates travados pela sólida exibição de Bono -, o empate manteve-se no final do tempo regulamentar e obrigou as duas equipas a disputar o período de prolongamento.
O jogo continuou a ser um monólogo, com o City a controlar e a atacar sem grande oposição. Ainda assim, e apesar do desgaste saudita, foi o Al-Hilal que alcançou, novamente, a liderança no marcador. Na sequência de um pontapé de canto, Koulibaly apareceu nas alturas e, de cabeça, anotou o 2-3.
Desesperados, os ingleses subiram as linhas, arriscaram e Guardiola fez de tudo para não deixar a desvantagem afetar em demasia o conjunto, que corria contra o tempo. Nos instantes finais do primeiro tempo do tempo adicional, eis o golo do empate - que surgiu do banco de suplentes. Cherki assistiu e Foden, de pé esquerdo, brilhou para colocar tudo em pé de igualdade.
Apesar da garra e valentia dos dois conjuntos, a disputa foi resolvida nos detalhes. Quando tudo indicava a resolução do confronto através de grandes penalidades, eis que Marcos Leonardo colocou as vestes de herói e empurrou o esférico para o fundo das redes, garantindo uma explosão de alegria para os sauditas.
Foi na base da garra que os sauditas seguraram os minutos finais para derrubar o gigante europeu. No último lance, até Ederson estava na área. Mas o muro saudita falou mais alto e o 3-4 confirmou uma vitória histórica! A turma orientada do Inzaghi enfrenta, agora, o Fluminense nos quartos da prova.
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