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·11 dicembre 2025
Justiça rejeita parte da acusação do MP no caso contra Andrés Sanchez e Roberto Gavioli; entenda

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A Justiça de São Paulo recusou parte da denúncia feita pelo Ministério Público-SP contra Andrés Sanchez e Roberto Gavioli. O ex-presidente e o gerente financeiro afastado, respectivamente, do Corinthians, foram acusados por apropriação indébita agravada continuada, lavagem de dinheiro e falsidade de documento tributário, crimes relacionados aos gastos nos cartões corporativos do clube entre 2018 e 2020. A informação foi publicada pelo ge e confirmada pela Gazeta Esportiva.
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A juíza da 2ª Vara de Crimes Tributários, Organização Criminosa e Lavagem de Bens e Valores da Capital, Marcia Mayumi Okoda Oshira, negou as acusações de lavagem de dinheiro e falsidade de documento tributário.
Ela alegou que a denúncia do MP não abrangia tais casos, mas ressaltou que a ação de apropriação indébita deve continuar sendo investigada. No entanto, essa ação deverá ser encaminhada a uma vara criminal comum. Apesar de rejeitar parte das acusações, a juíza determinou algumas medidas que Andrés Sanchez e Roberto Gavioli deverão cumprir para a continuidade da investigação. Caso os ex-dirigentes não respeitem a decisão, poderão ser presos preventivamente.
A reportagem da Gazeta Esportiva entrou em contato com Andrés Sanchez, que emitiu uma nota oficial sobre a decisão. “A defesa de Andrés Navarro Sanchez, representada pelo escritório Fernando José da Costa Advogados, considera acertada a rejeição da maior parte da denúncia por ausência de justa causa. Quanto ao ponto remanescente relativo à apropriação indébita, a defesa reafirma que a inocência de Andrés será demonstrada no curso do processo para o juízo competente. O feito tramita sob sigilo por determinação judicial, motivo pelo qual não é possível fornecer detalhes adicionais“.
No dia 15 de outubro de 2025, o Ministério Público de São Paulo denunciou Andrés Sanchez e Roberto Gavioli por crimes nos cartões corporativos do Corinthians entre agosto de 2018 e dezembro de 2020.
Por conta dos juros e da correção monetária, o MP cobrou o ressarcimento em mais de R$ 480 mil. Além disso, também exige pagamento de R$ 360 mil (75% do valor total) de cada um, por danos morais e materiais ao Corinthians.
Vale lembrar que o Ministério Público não investiga apenas o mandato de Andrés Sanchez, mas possíveis irregularidades nos outros dois últimos mandatos presidenciais do Corinthians: o de Duílio Monteiro Alves e o de Augusto Melo.
Na última sexta-feira, a Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social do Ministério Público de São Paulo instaurou um inquérito civil para apurar um pedido de intervenção judicial no Corinthians.
O inquérito foi aberto após um pedido feito pelo promotor Cassio Roberto Conserino, que foi o responsável por investigações relativas ao uso de cartões corporativos por ex-dirigentes do Corinthians. Ele chegou a listar 25 motivos para uma intervenção no Parque São Jorge.
Caso o pedido seja procedente, a Justiça poderá decretar intervenção judicial na administração do Corinthians e nomear um interventor provisório no Timão.









































