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·13 novembre 2025

Kiwior: “FC Porto deu-me o que eu não tinha no Arsenal”

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Esta sexta-feira, a Polónia defronta os Países Baixos e Jakub Kiwior pode viver um dia especial: caso entre em campo, atingirá a 40.ª internacionalização. Aos 25 anos, o defesa do FC Porto falou ao site ‘Laczy nas Pilka’ sobre a fase da sua carreira e afirmou que, em Portugal, encontrou aquilo que não dispunha no Arsenal: minutos de jogo regulares.

Kiwior explicou que a mudança foi pensada para relançar a sua trajectória. «Em termos de Liga, pode parecer um passo atrás, mas em termos de clube, não foi. No FC Porto tenho o que me faltava em Londres, ou seja, jogar regularmente. Sinto-me muito bem aqui. Foram decisões acertadas», afirmou, sublinhando a dimensão do emblema: «No caso do FC Porto, não havia muito para analisar – qualquer pessoa que se interesse por futebol sabe como este clube é grande.»


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Em relação ao pedido de empréstimo, o polaco contou como decorreu a última conversa com Mikel Arteta: «A última conversa com o Arteta não foi difícil. Na altura, já sabíamos que eu iria para o FC Porto por empréstimo. O treinador salientou a importância do clube e desejou-me boa sorte», recordou, acrescentando que uma conversa anterior foi mais exigente: «Mais difícil foi a conversa anterior, quando pedi para ser emprestado. Nunca fiz isso antes, mas senti que chegara o momento de falar com ele a sós. Ele compreendeu-me e apoiou-me.»

A integração no FC Porto foi rápida: Kiwior entrou de imediato no onze, formando dupla defensiva com o compatriota Bednarek. A transferência só se concretizou no fecho do mercado, mas o jogador garante que existiu preparação e apoio antes da estreia. «É uma pena que a transferência tenha sido concluída literalmente um dia antes do encerramento da janela de transferências. Antes de conhecer a equipa, ainda estava no estágio da seleção. Só depois dos jogos contra os Países Baixos e a Finlândia é que eu e o Bednarek voámos para Portugal», relatou.

No trabalho diário, o papel do técnico foi decisivo para a sua adaptação. O próprio jogador destacou esse acompanhamento:

O treinador teve várias conversas individuais comigo, explicou os detalhes e analisou o jogo. Graças a isso, tive logo a oportunidade de entrar na equipa. Foi um sinal muito positivo para mim

O papel de Francesco Farioli foi determinante para a sua integração: «Felizmente, tive tempo para me preparar bem taticamente. O treinador teve várias conversas individuais comigo, explicou os detalhes e analisou o jogo. Graças a isso, tive logo a oportunidade de entrar na equipa. Foi um sinal muito positivo para mim: pela primeira vez num clube novo, joguei logo desde o início.»

Kiwior rejeita que as transferências que realizou sejam vistas como retrocessos. Recordou experiências antigas, como a saída do Anderlecht para a liga eslovaca, explicando que essas decisões lhe trouxeram progressão e maturidade, nomeadamente ao viver sozinho e gerir a sua vida pessoal enquanto continuava perto da família.

No balneário portista há boa ligação entre os jogadores, sobretudo entre o polaco e Bednarek. Durante as partidas, ambos comunicam frequentemente em polaco; quando o grupo é maior, passam para o inglês.

Preferimos ficar pelo inglês, embora alguns tenham curiosidade em aprender polaco. O Deniz Gul, em particular, tem jeito para isso

Por fim, Kiwior partilhou uma memória da infância que revela interesses além do futebol:

O meu pai levava-me mais a jogos de hóquei do que de futebol

Apesar disso, o futebol foi sempre a prioridade e a modalidade que começou a praticar desde muito novo.

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