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·18 marzo 2025

Leila não vai ao sorteio da Libertadores em protesto, e vice do Palmeiras critica impunidade

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Nesta segunda-feira (17 de março), a Conmebol realizou o sorteio da Copa Libertadores de 2025. Assim, Leila Pereira, do Palmeiras, diferentemente dos outros presidentes de clubes, não compareceu ao evento em protesto contra as penas aplicadas pela entidade no caso de racismo contra o jovem Luighi.

Em seu lugar, o Verdão mandou o vice Paulo Buosi. Dessa forma, o dirigente explicou a situação e afirmou que o clube entendeu que precisava ser representado no evento. Contudo, em entrevista ao ge, ele demonstrou indignação e criticou a falta de ações práticas da Conmebol.


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Precisamos dizer nossa revolta, nossa indignação. Cuspir, imitar macaco e acontecer praticamente nada. Só vai mudar com punição severa. Impunidade é combustível para que novas coisas aconteçam“, iniciou Buosi.

Só fica na palavra, mas precisamos ir para ação. Sem penas severas, não vai mudar. Palmeiras vai lutar até o fim. É necessário. Enquanto não acontecer de agremiações serem punidas, vai seguir acontecendo“, acrescentou.

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Leila Pereira, presidente da SE Palmeiras. (Foto: Ettore Chiereguini/AGIF)

Para quem não sabe, o Alviverde Imponente chegou a enviar uma carta à Fifa, com o apoio dos outros clubes da Libra e LFU, pedindo punições mais severa ao caso. Dessa forma, perguntado se houve uma resposta, Buosi apenas reforçou a necessidade de ações práticas.

Além disso, o vice palestrino reforçou os protestos como caminho no combate e apontou o papel de Leila na união entre dirigentes brasileiros para lutar por uma mudança

O presidente não atendeu, disse que depois estava com problemas. Depois, atendeu e falou com ela, mas a gente continua sem ação prática. A penalidade é quase que… Não dá. A nota do Cerro praticamente culpa o nosso jogador pelo que estava acontecendo. Como se uma provocação justificasse o crime. Não dá mais. Precisa acabar“, finalizou o dirigente.

Vale destacar que o Palmeiras pediu a aplicação da multa máxima (400 mil dólares, por reincidência) ao clube paraguaio, portões fechados na Libertadores Sub-20 e exclusão do Cerro Porteño da competição.

Contudo, a Conmebol determinou multa mínima (50 mil dólares) e portões fechados no torneio de base. Além disso, a entidade obrigou os paraguaios a fazer uma mensagem de conscientização, que está tomada de comentários racistas por parte da torcida.

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