Léo Jardim volta a brilhar nos pênaltis e Vasco derruba Botafogo para fazer semifinal com o Flu | OneFootball

Não foi nada fácil para o Vasco, mesmo após o começo com gol, de Nuno Moreira. Alex Telles empatou de pênalti, mas seria um pênalti, de Telles, que tiraria o Botafogo da Copa do Brasil. Após novo empate no tempo normal, Léo Jardim cresceu nas penalidades para comandar a quinta classificação seguida do Cruz-Maltino nos pênaltis. O Gigante da Colina está na semifinal da Copa do Brasil.

E o duelo carioca das semifinais está agendado: Vasco e Fluminense vão se enfrentar nos dias 10 e 14 de dezembro. Do outro lado, estarão Corinthians e Cruzeiro.

Bola parada define

O jogo começou com pressão botafoguense. Jeffinho conseguiu a primeira boa jogada na área, e depois Alexander Barboza apareceu para completar cruzamento de Alex Telles. Léo Jardim fez a primeira defesa da noite.

Passados os dez primeiros minutos de pressão alvinegra, o jogo começou a ficar muito truncado, com muitas divididas, faltas e lesões. E foi justamente através de uma falta que o placar foi aberto. Philippe Coutinho cobrou falta de muito longe, a bola foi desviada por Neto (que poderia ter feito melhor), pegou na trave e voltou para Nuno Moreira marcar de cabeça.

O Vasco passou a ter mais espaço para jogar, logo após o gol. Com o rival mais exposto e menos organizado, Rayan avançou pelo meio, costurou os marcadores e bateu de canhota, rasteiro. Neto conseguiu fazer a defesa.

Em um dos raros momentos que a defesa cruz-maltina se adiantou, Santi Rodríguez achou bola nas costas da defesa para Joaquim Correa. O atacante tirou de Léo Jardim, mas acabou derrubado: pênalti. Alex Telles, sempre impecável na marca da cal, mandou no cantinho para empatar.

O Glorioso, que não vinha bem na partida, cresceu. Joaquim Correa quase conseguiu a virada ao receber desvio de cabeça de Arthur Cabral na área. Jardim saiu mal e no fim, quem teve que salvar foi Lucas Freitas. Na cobrança de escanteio, Arthur Cabral assustou em cabeçada. Mateo Ponte, em pancada de fora da área, também chegou perto do gol. Davide Ancelotti lamentou que o intervalo chegou quando sua equipe estava melhor.

Drama até nos pênaltis

O jogo foi mais aberto no segundo tempo. Ponte teve chance clara pelo Alvinegro em falha de Lucas Freitas, mas o lateral acabou entregando fácil para Léo Jardim. Enquanto isso, a torcida pedia Savarino, que entrou ainda antes dos 15 minutos.

Coutinho, então, tentou chamar o Vasco para o jogo. Fez boa jogada pelo meio, limpou a marcação e abriu para o chute, de perna direita. Mas colocou mais força do que jeito, e a bola acabou não encontrando o destino que o "Pequeno Mágico" esperava. Pouco depois, Coutinho teve chance de ouro após uma jogadaça de Paulo Henrique. Coutinho desviou sutilmente na área, e a bola passou perto da trave.

Quem também chegou muito perto, mas do outro lado, foi Alexander Barboza. Telles seguiu muito perigoso nos cruzamentos e mandou outro na medida para o zagueiro, que cabeceou no canto. Raspando a trave de Léo Jardim.

Depois de Coutinho saiu, o Vasco perdeu a capacidade de retenção de bola e passou a ser amassado pelo rival. Matheus Martins quase virou o placar após corte da esquerda para o meio. O chute, forte e rasteiro, parou em Jardim.

Perto do fim, o ataque cruz-maltino apareceu em contra-ataques. Vegetti desviou bola na área, e Rayan tentou de fora. Mas sem incomodar muito Neto. A tensão no Nilton Santos se prolongou aos pênaltis.

Léo Jardim, gigante nas penalidades, cresceu logo diante de Telles, autor do gol botafoguense no tempo regulamentar. Depois disso, o Vasco não quis saber o que é errar. De Vegetti a Robert Renan. Na quinta cobrança, o zagueiro que deixou o Inter após uma cavadinha que não deu certo, começou diálogo com a torcida vascaína com uma cobrança segura. Que derrubou Neto e o Botafogo inteiro. O Gigante da Colina está na semifinal da Copa do Brasil.