MCP vê carência importante no elenco do Flamengo | OneFootball

Ostentando em seu elenco uma gama de jogadores com as mais diferentes valências, o Flamengo, segundo o jornalista Mauro Cezar Pereira, devia encontrar e definir dentro de seu plantel, um batedor oficial de pênaltis.

Com a saída de Gabigol e a lesão de Pedro, antes essa posição que era ligada a esses atletas, hoje vê uma espécie de "rodizio". De Alcaraz até Bruno Henrique e Arrascaeta, Mauro Cezar enxerga que o Fla ainda não achou esse batedor, embora Arrasca na goleada diante a Portuguesa-RJ, tenha convertido uma penalidade com uma cavadinha de rara felicidade.

"Acho que o Flamengo não tem batedor. O Arrasca bateu hoje com muito estilo, mas ele não é um grande cobrador. E o Arrascaeta bateu hoje com cavadinha, mas estava 2 a 0, estava já tranquilo. Como é que vai ser num jogo decisivo ali? Ele não é um grande batedor de pênalti. Esse é o ponto. O Arrascaeta não é um grande cobrador de pênalti", avaliou MCP.

Para o jornalista, a comissão técnica de Filipe Luís tem de enxergar dentro do plantel com os jogadores que mais atuam, um ranking com três batedores que passem segurança, citando ainda Gabigol, que era alguém com essa característica.

"Então eu acho que é necessário treinar e ver quem pode ser o cara capaz de fazer esse papel com segurança, com muita segurança. O Gabriel (Barbosa) era um excepcional cobrador, embora na parte final dele ter perdido alguns pênaltis. Eu acho que o Flamengo precisa identificar dentro do seu grupo de jogadores titulares, aqueles que estão sempre em campo, quem bate bem e ter um ranking. Primeiro, segundo, terceiro, batedor, aqueles que são os mais qualificados para assumir essa responsabilidade", definiu o comentarista.

MCP destaca que esse tipo de avaliação devia ser mais trabalhada

Sobre a importância de se ter alguém de confiança para se posicionar na marca da cal, ou até mesmo um ranking de prioridade, Mauro Cezar Pereira usa como exemplo momentos decisivos, destacando que esse tipo de avaliação deveria ser feito mais vezes, para não ser decidido na hora.

"Eu acho que isso é muito importante e deveria ser mais trabalhado. Eu vejo dessa maneira. Não se deve deixar isso para resolver na hora. O cara vai lá na hora, vê quem é que bate. Não pode ser assim", analisou o jornalista.

No último domingo (2), em um momento super decisivo, Bruno Henrique chamou a responsabilidade e bateu o pênalti que abriu o placar no Flamengo na decisão da Supercopa do Brasil.