Mesmo com presidente da CBF afastado, acordo com Ancelotti segue de pé | OneFootball

Três dias após o anúncio da contratação de Carlo Ancelotti como técnico da Seleção Brasileira, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) determinou o afastamento imediato de Ednaldo Rodrigues da presidência da CBF. Porém, a mudança no comando da entidade provocou dúvidas sobre o futuro do acordo com o treinador italiano. As informações são do site ‘ge’.

No entanto, logo após assumir como interventor da CBF, Fernando Sarney garantiu que não pretende alterar o contrato. Na noite de quinta-feira (15), pelo horário de Madri, alguém informou Ancelotti sobre a saída de Ednaldo, e o treinador reiterou que mantém seu compromisso com a CBF, não com dirigentes.

Pessoas próximas ao treinador afirmam que ele recebeu a notícia com serenidade. Durante as negociações, conduzidas pelo intermediário Diego Fernandes, Ancelotti já havia sido alertado sobre a crise política na CBF.

Inclusive, opositores de Ednaldo sinalizaram ao técnico que aprovavam sua chegada e não pretendiam rever o acordo, mesmo diante de uma eventual troca na presidência.

Distância de polêmicas

Nos bastidores da CBF, a avaliação majoritária é de que a Seleção deve se manter distante de disputas políticas e eleitorais. Por isso, a atual cúpula interina defende a permanência de Rodrigo Caetano, coordenador das seleções masculinas, e de Juan, coordenador técnico da entidade.

Ambos estão em Madri e se reuniram com Ancelotti poucas horas antes do afastamento de Ednaldo. A expectativa da nova gestão é de que eles sigam liderando o processo de transição, blindando a equipe das turbulências administrativas.

Fernando Sarney pretende acelerar o calendário eleitoral da CBF. Seu objetivo é fazer as eleições antes da estreia de Ancelotti no comando da Seleção, dia 5 de junho, contra o Equador. O treinador italiano deve desembarcar no Brasil no próximo dia 26, quando inicia oficialmente o trabalho.

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