Milan e Inter têm sinal verde para construir novo estádio e substituir o San Siro | OneFootball

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O Milan e a Inter de Milão têm caminho aberto para a construção de um novo estádio, que terá os dois rivais como proprietários e que vai substituir o San Siro, também conhecido como Giuseppe Meazza. Na última segunda-feira (29), a Câmara Municipal de Milão aprovou a venda da região onde fica a atual arena para os dois clubes, pelo valor de 197 milhões de euros (R$ 1,2 bilhão).

A medida foi aprovada em uma longa reunião que durou 12 horas e foi marcada por dezenas de emendas apresentadas por grupos contrários à venda. Teve início por volta das 16h (horário local) e acabou de madrugada. O placar foi apertado: 24 votos a favor e 20 contra.

No entanto, as duas equipes ainda têm que cumprir exigências burocráticas para que a compra seja concluída até o dia 10 de novembro, prazo máximo dado pela Superintendência da Cidade. Caso o San Siro continue sendo propriedade pública até depois dessa data, ele não vai poder ser mais demolido, como prevê a proposta.

O novo estádio dos rivais de Milão terá capacidade para 71.500 torcedores e vai ser construído ao lado do Giuseeppe Meazza. O plano inicial previa que as duas equipes já tivessem sua nova casa em 2027, mas isso se tornou impossível por conta dos procedimentos legais.

San Siro antes de partida (Foto: Jonathan Moscrop/Getty Images)

No entanto, ainda não existe um novo prazo no momento. O objetivo das autoridades é que a nova arena seja inaugurada em 2031 para ser usada na Eurocopa do ano seguinte, que vai ser disputada na Itália e na Turquia.

Segundo a “Gazzetta dello Sport”, Milan e Inter de Milão vão continuar jogando no San Siro, simultaneamente à construção do novo estádio, que está prevista para começar em 2027. A nova arena será construída onde fica o estacionamento do Giuseppe Meazza.

O San Siro foi construído em 1925 e foi inaugurado um ano depois.  O primeiro jogo foi justamente o clássico “Derby della Madonnina”, com a Internazionale goleando o Rossoneri por 6 a 3. O Milan foi o primeiro dono do estádio, mas passou a dividir a arena com o maior rival em 1947.

Depois disso, o estádio passou a ser propriedade da prefeitura de Milão. A partir de então, Milan e Inter assumiram a responsabilidade pela administração do local, incluindo a manutenção do gramado e outros aspectos operacionais. Esse modelo é semelhante ao do Maracanã, no Rio de Janeiro, que pertence ao Estado e é administrado por Flamengo e Fluminense em regime de concessão.