Muricy diz que São Paulo irá sofrer para contratar reforços, mas explica como concorrer com os clubes milionários | OneFootball

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·18 ottobre 2024

Muricy diz que São Paulo irá sofrer para contratar reforços, mas explica como concorrer com os clubes milionários

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Muricy Ramalho sabe que, se os últimos anos tem sido difíceis economicamente ao São Paulo, os próximos serão ainda mais complicados.

No último dia 2, oConselho Deliberativo do São Paulo aprovou a criação do fundo de investimentos para quitação da dívida do clube, em parceria com a Galapagos Capital e com a OutField.


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Os recursos captados pelo fundo serão utilizados para reestruturar o endividamento bancário e otimizar as fontes de capital de giro do clube, diminuindo o custo financeiro e aumentando o prazo da dívida. Além disso, será implementada uma nova política de governança alinhada com as melhores práticas de mercado, para garantir a sustentação da reorganização financeira a longo prazo.

Coordenador de futebol do Tricolor, Muricy Ramalho conhece profundamente o clube e sabe das dificuldades que estão por vir.

“A gente tá ouvindo o comentário que os caras vão investir para caramba, todos os times. Todos os times vão investir forte. Então eu também vou dar a minha apertada. Nós podemos perder jogadores, sim, porque nós temos jogadores que vem time de fora buscar, e se você perde, tem que repor, e a reposição hoje não está barata”, destacou Muricy aoPodcast Histórias do Futebol.

Mas, com as finanças reduzidas, como o São Paulo irá concorrer com os milionários clubes brasileiros? Muricy Ramalho explica.

“Nós usamos muito a nossa conversa, a nossa camisa, a nossa história para convencer o cara, e eu tenho muito crédito, os jogadores confiam no que eu falo, então chega um momento que você tem que saber que se isso acontecer, nós vamos sofrer um pouco, então a gente tem que estar ligado, eles (diretoria) estão fazendo um trabalho excelente lá”.

O ídolo são-paulino falou também sobre as dificuldades que o clube vem enfrentando nas últimas temporadas, onde o orçamento já não era dos melhores.

“Nesses três anos, a gente teve pouco orçamento. Nós chegamos em cinco finais, nesses três anos e meio, fazia dez anos que a gente não ganhava nada, nós chegamos em cinco finais, ganhamos três. Com orçamento bem apertado. E vai apertar mais”.

“Agora, a gente tem que saber que o futebol é assim. Ele te cobra toda hora. Então, a gente vem nesses três anos e meio de cinco finais. Se você não começar a chegar em uma final, você vai ser cobrado, e forte. E na cobrança no futebol, este time não é pequeno, ele é grande, ele é forte, ele é do tamanho que é. E aí que é o problema, entendeu?”, continuou Ramalho.

“A gente vem três anos e meio economizando, economizando, a gente contratou os jogadores que estavam aí sem passe, a maioria dos jogadores é assim”, completou o coordenador de futebol.

Recentemente, o presidente Julio Casares explicou como irá funcionar na prática o fundo de investimento em direitos creditórios (FIDC).

"Não é uma camisa de força, nós temos regras orçamentárias e vamos ter de cumpri-las, mas como nosso marketing também é muito ostensivo, a cada novo contrato você vai trazer um benefício de elevação financeira, como se fosse modular, para que a área de futebol possa ter sua tranquilidade. Quando vender jogadores também, e quando trouxerem contratos como o São Paulo fez com naming rights, patrocínios, Live Nation… O São Paulo tem que ser criativo em todas as áreas e eu não acredito que isso venha obstar a competitividade", disse.

“Há a possibilidade de continuar competindo. A área de futebol terá que ser muito mais criativa do que é, e está sendo muito, é só ver as contratações. Sempre gosto de dar exemplos: como o Alisson chegou, como foram promovidos os garotos da base, enfim. Toda essa dinâmica continua", explicou Julio Casares.

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