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·8 ottobre 2024

Na reta final do Brasileirão, Botafogo quer superar fantasma de 2023

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Depois do trauma em 2023, o Botafogo veio para 2024 com a mesma ambição: erguer a taça do Brasileirão. O foco pela conquista do terceiro Campeonato Brasileiro segue vivo, mas a missão está longe de estar completa e o fantasma da temporada passada ainda assombra.

Com reforços de peso no elenco, mas com menos torcida dentro de casa, o clube carioca tem a certeza que o trabalho ainda não está finalizado. Assim como na temporada anterior, o Palmeiras surge no retrovisor para melar a festa alvinegra e chegar ao 13º campeonato nacional.


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A pergunta que fica é: por que acreditar que 2024 será diferente e que o fim botafoguense será feliz e não trágico?

Mais casca, experiência e qualidade ao elenco

O elenco do Botafogo em 2023 não tinha requintes, mas tinha qualidade. Em processo inicial de investimento por parte da SAF,  de Textor, o Glorioso mesclou entre jogadores com boa bagagem no cenário nacional e outros menos badalados. Mas o time da atual temporada teve reforços e se sobressai no papel (e na prática).

Os destaques da defesa passavam por Lucas Perri e Adryelson, que eram, até o começo daquele torneio, ex-promessa do São Paulo e revelação "esquecida" do Sport. Agora, os nomes de peso no sistema defensivo são Alex Telles, jogador de Copa do Mundo ex-Manchester United, e Bastos, defensor com história na Lazio.

No meio campo, Eduardo, Marlon Freitas e Tche Tchê comandavam, com Patrick de Paula, Gabriel Pires e Danilo Barbosa de suplentes. Em 2024, o setor intermediário teve os reforços de peças como Allan, ex-Napoli e Everton-ING, e Thiago Almada, promessa argentina campeã de Copa do Mundo, enquanto o capitão Marlon Freitas se manteve no elenco, em progressão.

E no último terço do campo, a mudança foi nítida em General Severiano. Tiquinho Soares contava com Júnior Santos e Luis Henrique no comando de ataque. Agora, o setor ofensivo é comandado por Igor Jesus, Luiz Henrique e Savarino, enquanto Júnior e Tiquinho, dois maiores destaques de 2023, sofreram com lesões e perderam a titularidade.

Foram 27 contratações de 2023 para 2024 e pouco menos de 400 milhões de reais gastos. Além dos citados, atletas como Barboza, John, Cuiabano, Vitinho, Jeffinho e Matheus Martins chegaram ao elenco. Alguns dos contratados (Telles, Vitinho, Matheus Martins, Almada, Igor Jesus, Allan e Adryelson) chegaram no meio da temporada para somar forças.

Além disso, 46 jogadores deixaram o Glorioso entre as temporadas. Os mais notáveis foram Diego Costa, que foi para o Grêmio, Damián Suárez, que retornou ao futebol uruguaio, Victor Sá, que foi jogar no Krasnodar, e Lucas Perri, que rumou ao futebol francês para defender o Lyon.

Escolhas certas no comando

Com peças de maior qualidade no elenco, o Botafogo precisava escolher comandante certo para conquistar o título brasileiro depois do fracasso em 2023. Foram quatro treinadores e cada vez mais incertezas sobre a equipe carioca.

Luís Castro comandou o time até a 12ª rodada no Brasileirão, com dez vitórias e dois empates. Absoluto. Depois veio Cláudio Caçapa como interino e uma continuidade positiva: três jogos e nove pontos somados. A escolha para assumir na sequência foi Bruno Lage, que começou invicto por dez jogos, mas balançou e, com três derrotas seguidas no Brasileirão, foi despedido.

Lúcio Flávio assumiu na 26ª rodada e só complicou... Foram duas vitórias nos dois primeiros jogos, mas depois vieram dois empates e quatro derrotas, incluindo as duas viradas contra Palmeiras e Grêmio. Thiago Nunes veio no fim para tentar salvar, mas perdeu todos os cinco jogos e fechou o Brasileirão com a quinta posição, sem a vaga direta para a Libertadores.

Depois do treinador seguir até o fim do Campeonato Carioca, onde sequer classificou o Botafogo às fases finais, Artur Jorge assumiu para o Campeonato Brasileiro. E dali ficou até agora: com futebol intenso e dominante, o comandante português soma 24 vitórias em 42 jogos, é o líder do Brasileirão e segue vivo na Libertadores, já nas semifinais, onde enfrenta o Peñarol.

O extracampo também joga

Um ponto que joga contra o Botafogo é a redução do número de torcedores presentes no Estádio Nilton Santos. Em 2023, até a 29ª rodada, o Glorioso tinha uma média de público de 30 mil torcedores. Essa marca tinha sido um recorde do clube desde 2013, quando Seedorf veio atuar no clube.

Porém, em 2024, as coisas mudaram um pouco. Fosse com o baque de perder o título ao Palmeiras na temporada passada, que deve ser o principal motivo dessa diminuição, a média de público do clube alvinegro caiu em cerca de 8 mil pessoas, totalizando 22 mil até a rodada 29.

Apesar do fantasma do quase título, os ânimos se acalmaram. Talvez a torcida botafoguense esteja mais com o pé no chão a fim de evitar frustrações tardias, assim como foi na última temporada.

Agora, é esperar e trabalhar o que não funcionou (em especial a parte emocional) nas últimas nove rodadas que sobram. O cenário é similar, mas o Botafogo parece estar calejado em 2024. Os erros realmente ensinaram? Resta ver.

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