O alerta disparado nas finanças, o impacto da venda de um titular e as saídas que devem acontecer
O Inter está atravessando um momento financeiro perigoso, com a tendência de que o prejuízo seja gigantesco ao final da temporada. Oficialmente, o clube acumulou um déficit (prejuízo) de R$ 42,5 milhões de janeiro até setembro, conforme documento oficial no portal da transparencia. Para cumprir o orçamento e a meta estabelecida, o clube precisa de, no mínimo, mais R$ 45 milhões em vendas.
Neste cenário, a venda do zagueiro Vitão está muito perto de acontecer. O clube interessado é o Besiktas da Turquia. O Inter, que detém 80% dos direitos, pretendia € 10 milhões, mas a proposta deve ficar em € 8 milhões. O valor fixo que ficaria para o Inter seria de cerca de € 6,5 milhões (aproximadamente R$ 40 milhões). Os dirigentes ainda tentam colocar bonificações para aumentar a grana. A concretização da venda liberaria R$ 1 milhão na folha salarial do clube.
Com a necessidade de equilibrar as contas, o elenco também sofrerá mudanças. O Inter provavelmente não ficará com o Bruno Henrique ao final de seu contrato. Embora seja um jogador útil, ele é considerado muito caro (cerca de R$ 800 mil por mês) para as finanças do clube.
Para tentar reverter o quadro, a comissão especial de notáveis do Inter, que foi criada para analisar as finanças do clube e o futuro financeiro, seja com SAF ou sem SAF, contratou a empresa Alvarez & Marsal. Esta consultoria, que atua no mundo inteiro e é especializada em gestão e recuperação de empresas, irá analisar toda a questão financeira do Inter, incluindo o modelo associativo ou SAF, para indicar o melhor caminho para melhoria de desempenho financeiro. Ainda não sabemos quando esse trabalho vai ter seu final. Ele tá em andamento. A ideia é apresentar um conjunto de medidas que possam ajudar o clube a se salvar. Resta saber quais serão essas medidas e se irão aplicá-las.