O movimento que o presidente do Inter pode tomar na segunda-feira | OneFootball

A derrota por 3 a 0 para o São Paulo, na Vila Belmiro, não apenas afundou o Internacional na tabela do Brasileirão — ela também desencadeou um terremoto político dentro do Beira-Rio. O resultado, somado ao risco real de rebaixamento que será decidido neste domingo, fez ruir de vez o que restava de estabilidade na gestão de Alessandro Barcellos. A pressão pela saída antecipada do presidente e de todo o Conselho de Gestão, que antes circulava apenas em conversas reservadas, agora se tornou assunto corrente entre conselheiros, lideranças internas e até torcedores comuns.

Fontes do clube relatam que, nos últimos dias, conselheiros passaram a fazer consultas informais sobre os caminhos estatutários para um possível afastamento — algo que, até então, era visto como improvável para o fim de mandato. O movimento ainda é embrionário, mas existe e cresce a cada novo tropeço do time. A possibilidade de renúncia coletiva, ventilada discretamente semanas atrás, ganhou força após a sequência de derrotas por goleada e a percepção generalizada de ruptura no vestiário.

Nas redes sociais, o clima é ainda mais contundente: há uma clara mudança no sentimento da torcida, que já não fala apenas em rebaixamento iminente, mas em renovação imediata no comando político caso o pior se confirme. A queda para a Série B, vista como tragédia esportiva, também é encarada por muitos como um ponto sem retorno para a atual gestão.

Dentro do clube, a avaliação é de que um eventual descenso tornaria quase insustentável a permanência de Barcellos até o fim do ano. Conselheiros relatam que a pressão “subiu para o teto” e que, diante do desgaste histórico, a renúncia pode deixar de ser hipótese para virar consequência natural do caos vivido pelo Internacional em 2025.

O domingo, portanto, não definirá apenas o futuro esportivo do Colorado — poderá determinar também o desfecho político de uma das gestões mais contestadas da história recente do Beira-Rio.