Mundo Rubro Negro
·19 novembre 2024
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A noite da última segunda-feira (18) foi de debate com os presidenciáveis do Flamengo na ESPN. Rodrigo Dunshee, apoiado pelo presidente Rodolfo Landim, Luiz Eduardo Baptista, com Tostes e Pracownik, e Maurício Gomes de Mattos, com o apoio de Eduardo Bandeira de Mello, discursaram sobre diversos temas. Uma das pautas foi a de sócios off-Rio.
Apesar de ser uma das maiores bandeiras da sua chapa, o candidato Maurício Gomes de Mattos, ainda que não tenha sido perguntado diretamente sobre seus planos para os sócios off-Rio, não conseguiu em nenhum momento levantar a questão e expor suas ideias sobre o tema. Bap, por sua vez, criticou o Estatuto antigo ao falar sobre a possibilidade de voto à distância.
“Esse processo eleitoral vai sendo definido estatutariamente na medida que o conselho deliberativo do clube vai buscando avanços. O Estatuto do Flamengo é antigo, 32 anos. Vem de uma época que não tinha internet, não tinha nada. E já se tem há algum tempo a intenção de que você permita o voto à distância, acesso à distância de algumas pessoas nas sessões”, inicia.
Bap critica a atual gestão, alegando que as mudanças no Estatuto foram barradas, fazendo com que os off-Rio sigam sem votar estando longe.
“No Flamengo, isso não aconteceu de maneira mais profunda, porque este conselho diretor do clube não quis trabalhar contra um dia sim ou outro também sobre essas evoluções. De longa data, qualquer mudança estatutária, qualquer evolução foi sistematicamente barrada, engavetada e trabalhada contrariamente. A tecnologia permite. Quem é sócio e mora fora devia poder votar”, opina.
MGM mostrou se sentir prejudicado pela data da eleição em outras oportunidades. Ele já protocolou um pedido de mudança da data. Ex-vice de Consulados e Embaixadas, seu bom trabalho na pasta o aproximou dos sócios off-Rio, e a eleição na segunda-feira dificultaria a presença desses sócios, atrapalhando sua votação.
Bap respondeu sobre a decisão da comissão eleitoral. O candidato explica que existe uma maior presença de sócios nas proximidades da Gávea na segunda-feira. De acordo com ele, a presença é maior na segunda do que no final de semana, e por isso a eleição foi marcada para o dia 9 de dezembro.
“A escolha se deu, pelo que ouvi dizer, pela comissão eleitoral, de que, historicamente, a presença, ainda que pareça um contrassenso, é maior na segunda-feira do que no fim de semana. Por quê? Porque a maioria dos sócios do clube estão nas proximidades do clube. Então, é uma questão muito mais física de realidade do clube do que uma proibição a quem está morando distante”, finaliza.
Na vez de Rodrigo Dunshee, o candidato acabou diferenciando os sócios de fora do Rio de Janeiro dos sócios que residem no Estado. O candidato cita tratamento diferente para ambos, entendendo que prejudica os sócios-torcedores do Rio quando o time decide jogar fora do estado.
“É fundamental que o Flamengo faça alguns jogos do Estadual sem prejudicar o nosso programa de Sócio-Torcedor, porque o Sócio-Torcedor compra os jogos que nós somos mandantes. Se a gente sai, a gente prejudica aqueles jogos que foram comprados, e o Sócio-Torcedor perde aquele jogo. A gente tem que estar sempre vendo como pode compensar o nosso Sócio-Torcedor, mas atender o nosso sócio off-Rio”, inicia.
Além disso, diz que é preciso fortalecer o programa de Consulados e Embaixadas em busca de um sentimento de pertencimento para os off-Rio, admitindo que o rubro-negro fora do Rio, hoje, está escanteado.
“Agora mesmo, nós temos o plano de ir para Fortaleza e fazer uma festa bacana lá com o torcedor local do Ceará. É muito importante. O Flamengo está viajando, o Flamengo está com o seu torcedor próximo dele, fazendo festas, eventos, jogos. Na minha gestão, estou ampliando o programa de Consulados e Embaixadas, que é um programa que exatamente traz um pertencimento para esse sócio que está fora do Rio de Janeiro”, continua.
Para avançar no projeto, a ideia de Rodrigo Dunshee e eleger diretores regionais para cuidar dos sócios off-Rio do Flamengo de cada parte do país.
“Eu estou montando diretorias regionais, porque o vice-presidente fica aqui no Rio de Janeiro, e ele fica muito distante. Estou fazendo diretorias regionais colocando um diretor regional em cada região do Brasil para estar mais próximo ainda dos torcedores. Assim, nosso compromisso é ampliar cada vez mais o programa de consulados e embaixadas com esses diretores, e cada vez mais estar viajando no Campeonato Carioca para estar próximo desse torcedor”, finaliza.
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