Clube Atlético Mineiro
·5 febbraio 2025
Patch do Galo: “Raros em Campo” no clássico mineiro
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·5 febbraio 2025
O Galo volta a abraçar a campanha Raros em Campo, promovida pela Federação Mineira de Futebol, e utilizará um patch alusivo ao tema no clássico deste domingo, (9/2), no Mineirão, pelo Campeonato Mineiro.
Antes da partida, doentes raros inscritos previamente terão a oportunidade de entrar em campo com os jogadores e se unir às torcidas para pedir o fim do preconceito contra os raros, mais qualidade de vida, acesso a tratamento e inclusão.
No ano passado, a campanha Raros em Campo também foi promovida pela FMF, com participação de Galo e América, no clássico da primeira fase, disputado no Independência. Naquela ocasião, a imagem do atacante Hulk recebendo (e devolvendo) o carinho da Mariazinha viralizou e comoveu o mundo do futebol. Mariazinha tem a Síndrome Cornélia de Lange, doença no qual foi estampada na camisa do próprio Hulk naquele jogo. Ela é filha de Marcelo Aro, vice-presidente da Federação Mineira de Futebol e fundador da primeira casa de acolhimento aos doentes raros do Brasil, a Casa de Maria.
“Os times abraçaram a nossa causa e estão fazendo a diferença na vida de milhares de pessoas que por muito tempo ficaram na invisibilidade! A dura realidade é que 30% dos pacientes morrem antes dos 5 anos. Isso acontece porque não temos geneticistas suficientes, falta diagnóstico e tratamento. O Raros em Campo é uma forma de mostrar que as famílias dos raros não estão sozinhas. É sobre levar esperança para quem se sente tão desamparado”, diz Marcelo Aro.
O objetivo da campanha é trazer a conscientização sobre as doenças raras, incentivando para que a sociedade fale e debata sobre o assunto na busca por soluções em busca de melhorar a qualidade de vida dessas pessoas e fazer o mundo um lugar mais inclusivo.
Raros em Campo ajuda a promover o Dia Mundial das Doenças Raras, celebrado anualmente no dia 28 de fevereiro (29 de fevereiro em anos bissextos).
Nunca será só futebol! Essa frase nunca fez tanto sentido!
Vamos salvar a Julinha!
Entre as crianças raras que participarão desse grande movimento está a Julinha, de 4 anos, que esteve na Cidade do Galo na quinta-feira, conheceu os jogadores e o técnico Cuca e levou para casa lembranças de um dia inesquecível.
Ela nasceu em São Domingos do Prata (MG) e foi diagnosticada com Lipofuscinose Ceróide Neuronal Tipo 7 (CLN7). Essa doença é extremamente rara e pode provocar perda de visão, espasmos musculares, convulsões, dificuldades de coordenação motora e comprometimento da fala. A família da Julinha está lutando contra o tempo para arrecadar 18 milhões e conseguir acesso ao único tratamento disponível no mundo atualmente.
Além dela, diversos outros raros da campanha estão na corrida pelo seu medicamento, como o Gui, de Uberlândia, que tem Distrofia Muscular de Duchenne e precisa de R$ 18 milhões de reais para se tratar.
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