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·18 ottobre 2024

Paulinho fala sobre sua chegada ao Vasco e revela detalhes sobre sua saída: “O Vasco precisava do dinheiro”

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De olho no confronto de amanhã (19), diante o Vasco, o Atlético segue se preparando para buscar mais uma final de Copa do Brasil em sua história, e para vencer, o clube conta com a presença de um de seus artilheiros, o camisa 10 Paulinho, que marcou no jogo da ida;

Em entrevista ao ge nesta sexta (18), o jogador comentou sobre sua relação com o Vasco da Gama, adversário desse duelo decisivo, e contou como chegou ao clube carioca.


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“Primeiro, quando eu fui pro Vasco, minha história começou bem antes de eu ir jogar lá. Como eu falei, minha família era toda vascaína, e o meu irmão, por mais que ele é Tricolor, a primeira festa de aniversário dele minha mãe fez toda do Vasco. Quando eu comecei, no arredor da Vila da Penha, quando eu e o meu irmão jogávamos bola, meu pai era muito conhecido na região. O pessoal falava muito pra ele: “Pô, seus filhos jogam bem”. Não só eu, mas meu irmão também, ele também tentou ser jogador e sempre jogou muito bem. O diretor da base, da Seleção Brasileira, e diretor da base do Vasco, era o Humberto Rocha, que hoje é falecido. Ele foi professor do meu pai e cortava cabelo com ele na época. Falaram para ele que a gente jogava bem, que eu jogava bem, isso eu devia ter de 7 para 8 anos. Ele falou pro meu pai me levar no Vasco pra fazer um treino no futsal. Eu fui, mas já era final do ano, e como já era final do ano, o time já estava todo formado, tinha muitos jogadores federados. Os outros times pequenos precisavam de jogador. O Madureira ligou querendo pedir jogador, e como eu tinha ido muito bem nos treinos, o pessoal do Vasco falou “Oh, você vai lá pro Madureira, joga esse final de ano e ano que vem você volta”. Aí eu fui para o Madureira, fui muito bem, comecei a ser artilheiro de todos os campeonatos e não queria sair de jeito nenhum do Madureira. O pessoal do Vasco queria muito, o pessoal do Fluminense, Flamengo, do próprio Botafogo queria muito e eu não queria sair, mas o time do Vasco, na minha categoria, era o melhor que tinha. Como o meu pai já via uma projeção muito boa na minha vida, com relação ao futebol, ele já começou a me incentivar e me estimular a pensar um pouco mais sério, um pouco mais com razão, por mais que eu fosse criança na época e tudo ali fosse um divertimento.

Paulinho comentou ainda sobre sua saída do clube e ida ao futebol alemão, onde defendeu as cores do Bayer Leverkusen.

“Eu não estava pronto ainda para sair emocionalmente, como, futebol. Não posso me desvalorizar tanto assim também, porque muitos jogadores jovens saem com 18 anos, que é normal, e acabam se adaptando de alguma forma lá fora. Mas, emocionalmente, eu não estava preparado ainda para sair, ainda mais para um país com uma cultura totalmente diferente do que é o nosso país. Na época, o Vasco precisava muito da minha venda. Se for parar pra pensar, era uma das únicas salvações que tinha na época. Eu fui praticamente obrigado a sair. Foi muito difícil, porque eu fiz aniversário, fiz 18 anos e logo no dia seguinte eu já estava viajando com a minha família. Então, foi um choque total de realidade. Os primeiros seis meses foram complicados. Depois, me adaptei tranquilamente.

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