Penalty não comparece à reunião com clubes na Ferj | OneFootball

Após as críticas de Filipe Luís, Rossi e, na última quarta-feira (12), Neymar, a Penalty, marca que produz as bolas utilizadas no Campeonato Carioca e também no Paulsta, não compareceu à reunião marcada pela Ferj, nesta quinta-feira (13). O encontro tinha como objetivo debater com os clubes sobre a qualidade da bola.

Segundo o  "Uol", o presidente da Ferj, Rubens Lopes, pretendia reunir os envolvidos no assunto para ouvir diretamente da marca os detalhes técnicos da bola utilizada nos estaduais.

Além disso, queria comparar essas informações com os dados fornecidos pelos clubes. No entanto, a Penalty não atendeu ao convite da Ferj, o que deixou Rubinho contrariado.

Dekko Roisan foi o representante do Flamengo

O Rubro-Negro foi representado na reunião da Ferj com os clubes por Dekko Roisman, diretor de relações institucionais do clube. Ele citou três reclamações pontuadas por atletas e pela comissão técnica.

"A bola quica mais do que as bolas dos outros modelos, ela toma uma direção diferente do que uma bola padrão. E, principalmente, no decorrer do jogo ela apresenta algumas características que não possui no início da partida, quando está nova", apontou Dekko.

O diretor também comentou que as bolas utilizadas se assemelham as utilizadas no tênis, pois elas se desgastam durante a partida. Uma sugestão dada por Roisman, para que o problema seja amenizado, é que o jogo de bola levado aos jogos seja trocado no intervalo da partida.

O presidente da Ferj afirmou que a sugestão é 'fácil de fazer' e ponderou que a quantidade de times e jogadores que utilizam as bolas da Penalty e apresentaram reclamações é pequena, mas não deixou de levar em consideração as observações feitas.

Rubinho também pediu autorização aos clubes para buscar novo contato com a empresa e apresentar os pontos em nome do futebol carioca.