Leonino
·19 novembre 2024
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Nuno Santos, jogador do Sporting, foi suspenso por oito jogos, devido ao incidente ocorrido na Supertaça Cândido de Oliveira, no qual partiu um vidro da bancada no Estádio Municipal de Aveiro segundo o acórdão divulgado, esta segunda-feira, dia 18 de novembro, pela Federação Portuguesa de Futebol (FPF). De resto, foram ainda trazidas a público as declarações do ‘camisola 11’ na defesa sobre o caso.
Numa primeira instância, a instrutora do caso acaba por questionar o pilar dos leões sobre o que aconteceu para o vidro cair, ao que o próprio passa a explicar: “Nós estávamos ali, não me recordo muito bem, estávamos ali todos e o vidro caiu. Eu preocupei-me, e para responder à sua pergunta, preocupei-me porque sou um dos capitães de equipa, estava rodeado de miúdos que iniciaram aqui esta época connosco e dei a cara porque vi as pessoas, vi a aflição quando o vidro caiu e dei a cara pela equipa por ser um dos capitães de equipa e um dos líderes da equipa”, começou por dizer, continuando: “Não pessoal, foi pela equipa, por todos, porque nós estávamos lá e eu fui um dos que estava lá dentro do camarote e dei a cara por ser um dos líderes”.
De seguida, Nuno Santos foi confrontando sobre que ações teve que possam ter levado o incidente a acontecer, uma vez que foi sempre considerado o principal culpado: “Não, não me lembro, o momento exato não me lembro quando foi sequer. Nós ficámos todos ali em pânico, não me lembro se fui eu, se foi A, B ou C que batemos ali no vidro. […] Isso das notícias não sei o porquê, não consigo entender o porquê de falaram aí no meu nome, porque eu nunca fui eu que disse que bati no vidro”.
Por fim, a instrutura passa a tentar perceber se, como é descrito nas investigações, se ouviu algum barulho fruto de um pontapé no vidro: “Não me lembro disso, nem ouvi estrondo nenhum. Estávamos ali atentos ao jogo, apenas ao jogo”, defendeu Nuno Santos.
Posto isto, e com base na conversa entre o jogador e a instrutura, a defesa do Sporting atira que "em suma: inexistem imagens do incidente, os relatórios nada revelam e as testemunhas nada viram". Além disso, os leões garantem que o lateral não teria este processo em mãos se "houvesse o arguido Nuno Santos reagido como a Câmara Municipal de Aveiro, desligando-se por completo do lamentável episódio, e não existia processo disciplinar contra si instaurado".