Glorioso 1904
·20 settembre 2024
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Vieira deu recentemente uma entrevista visando o atual Presidente do Benfica, Rui Costa
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Eduardo Dâmaso, diretor geral editorial adjunto do CM/CMTV, num artigo de opinião publicado no jornal Record, comentou a recente entrevista que Luís Filipe Vieira deu e afirmou que o antigo Presidente do Benfica quer voltar aos 'bastidores dos negócios e da influência'.
"O que Vieira fez foi apenas um desprezível exercício de vingança, aproveitando um momento de fraqueza, não apenas de Rui Costa, mas do próprio clube", começou por dizer.
"Vieira mostrou apenas a dimensão instrumental do clube na sua vida, numa altura em que julga ter conquistado a impunidade perante a justiça, e tenciona regressar ao palco e aos bastidores dos negócio e da influência. Foi pura ‘vendetta’ contra alguém que sempre viu como uma figura menor nos jogos de poder internos e que lhe servia exclusivamente por tratar-se de uma das maiores glórias do clube", prosseguiu Dâmaso.
O Diretor foi mais longe e chegou mesmo até a comparar a liderança de Vieira no Benfica com a do Pinto da Costa no Porto: "Nesse tempo, o Benfica era também uma espécie de escritório, de imobiliária, de cartão de visita e porta giratória dos seus esquemas clientelares. Era o grande trunfo que creditava a sua relação com os mundos da política, da banca e da própria justiça, levando aos camarotes da Luz e às viagens da Champions figuras de proa da magistratura judicial, do Ministério Público e das polícias. Um esquema que mimetizou os suportes de poder de Pinto da Costa durante os mais de 40 anos em que mandou no Porto."
Dâmaso finalizou, deixando um aviso a Rui Costa que tem de mudar as suas práticas ou irá ficar preso no passado: "Ver a afirmação de uma presidência como a de Frederico Varandas ou André Villas-Boas a eleger a transparência como um pilar da sua liderança, seria impensável há uns anos. Hoje, estabelecem um novo padrão. E o Benfica ou agarra esse futuro, muito mais apertado pelas regras da nova Champions, pelo fair play financeiro e pelas exigências de uma gestão aberta e transparente, ou fica mesmo lá atrás, como o passado de Vieira, um ex-dirigente sem futuro."
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