Jogada10
·24 dicembre 2025
Presidente do Flamengo critica rivais que gastam além das receitas: “Devem buscar outra área”

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Durante um encontro com associados na sede da Gávea, nesta terça-feira (23), o presidente do Flamengo, Luiz Eduardo Baptista, o Bap, voltou a abordar o tema do fair play financeiro. Sem mencionar diretamente rivais, o dirigente fez críticas a clubes brasileiros que, segundo ele, ultrapassam os limites de suas receitas para tentar acompanhar o poder de investimento do Rubro-Negro.
Bap destacou que a prática de gastar além do que se arrecada compromete a sustentabilidade das instituições esportivas e reforçou que o Flamengo busca se manter dentro de parâmetros responsáveis, mesmo diante da pressão competitiva. A fala foi interpretada como uma indireta a adversários que adotam estratégias financeiras arriscadas para rivalizar com o clube carioca.
“Fair play financeiro vai demorar um tempo, vai ter período de transição. Mas vai ter limite. Tem clubes que gastam 103% do que arrecadam com folha. Quem gasta 103%, alguma escolha vai deixar de pagar, normalmente é INSS, FGTS, prêmio. Entendo que é injusto quem cumpre com obrigações, paga quantidade de imposto que o Flamengo paga. Se eu não pagasse imposto, eu compraria 3 Samuel Lino por ano. E aí? Alguma autoridade iria lacrar o Flamengo? Não. Mas aí não seria o Flamengo que a gente quer que seja. Mas tem muitos clubes na Série A que usam esse expediente e dizem ‘se não fizer isso, eu não posso competir com o Flamengo’. Bom, deveria buscar outra área de atuação”, disparou o mandatário.
Durante o discurso, Bap afirmou que o clube só negociará jogadores mediante garantias, para evitar situações de inadimplência como a ocorrida na venda de Thiago Maia. O Rubro-Negro ainda cobra na Justiça cerca de R$ 8 milhões do Internacional pela transferência do volante em 2024.
O dirigente também destacou que a estratégia da equipe será direcionada para investir em atletas mais jovens.

Bap, presidente do Flamengo, posa com a taça da Libertadores – Foto: Adriano Fontes / Flamengo
”Compras e vendas serão suportadas a planejamento de longo prazo. Não vamos comprar nenhum jogador com mais de 26 anos. Compra com 26, quatro anos de contrato, com 30 você ainda pode vender. Quando compra com 29 ou 30, ele vai morrer com você. Você desvaloriza o ativo. É como comprar um apartamento e quatro anos depois ter que comprar outro”, destacou.
”Redução de intermediação, não pagamos mais de 7%, a gente tinha média de 16% no passado. A gente não faz mais venda sem garantia, por causa do Thiago Maia, Estrela Amadora que vocês conhecem até hoje. Se tiver risco, não vamos vender”, concluiu Bap.









































