Processo avança no São Paulo e impeachment de Casares terá novo passo | OneFootball

O presidente do Conselho Deliberativo do São Paulo, Olten Ayres de Abreu Júnior, encaminhou nesta sexta-feira (26) ao Conselho Consultivo a documentação do pedido de impeachment de Julio Casares, conforme noticiado pela ESPN. O ofício havia sido protocolado por um grupo de conselheiros que reuniu as assinaturas necessárias.

O material foi submetido ao Conselho Consultivo, formado por ex-presidentes e membros do próprio Conselho Deliberativo, etapa prevista no artigo 79 do Estatuto do São Paulo para que o processo de destituição avance.

"Para cassar o mandato de qualquer membro da Diretoria Eleita, o Presidente do Conselho Deliberativo, à vista de pedido escrito e fundamentado nesse sentido, convocará, ouvido previamente o Conselho Consultivo, uma Reunião Extraordinária do Conselho Deliberativo, na qual será assegurada ampla defesa ao acusado, na forma do Regimento Interno do SPFC", diz o documento.

Pedido de impeachment de Casares

O pedido de impeachment de Julio Casares foi assinado por 57 conselheiros, número superior ao mínimo exigido (50 assinaturas) para que Olten pudesse avaliar o requerimento com base nos artigos 63, 79 e 112 do Estatuto Social.

A partir do protocolo, o presidente do Conselho tem 30 dias para chamar uma reunião extraordinária, na qual o mandatário do São Paulo terá direito de defesa. O envio do caso ao Conselho Consultivo é a etapa anterior a essa convocação.

Se Olten Ayres não der andamento dentro do prazo, poderá sofrer punições previstas no Regimento Interno. Neste cenário, a convocação passaria ao vice-presidente do Conselho Deliberativo, João Farias Júnior, que teria 15 dias para agir.

Caso ele também não convoque a reunião, a responsabilidade recairia sobre o conselheiro signatário com mais tempo de clube.

O que precisa para que o impechment seja aprovado?

O impeachment de Julio Casares só será confirmado se dois terços do Conselho votarem a favor, ou seja, ao menos 170 dos 256 conselheiros.

Em caso de saída do atual presidente, o vice do São Paulo, Harry Massis, assumiria provisoriamente até a realização de novas eleições.