Quando é 4-0 já não conta? O critério que muda conforme o jogo | OneFootball

No decorrer do dia de hoje, cartilheiros e comentadores dos programas desportivos continuam a repetir a cartilha de que o FC Porto é o clube mais prejudicado do campeonato, mesmo quando são chamados a comentar o penálti claro sobre Pavlidis. Muitos dizem que não é penálti e que não se devia sequer estar a discutir um lance de um jogo que terminou 4-0 para o Benfica. Curiosamente, são os mesmos que exigem que o Benfica “jogue mais” sempre que se queixa de lances em jogos que não vence.

Este lance, porém, levanta uma série de questões que dão razão ao Benfica nas suas reclamações.

No SL Benfica–Rio Ave, o Benfica perdeu dois pontos por culpa direta da equipa de arbitragem. Foi anulado um golo porque a ponta da bota de um jogador do Benfica tocou, de forma mínima, num atleta do Rio Ave durante a fase de ataque. Otamendi jogou claramente a bola e teve apenas o azar de ter um pé grande.

No lance sobre Pavlidis, o critério desaparece. O defesa não joga a bola, entra sobre o jogador do Benfica e derruba-o dentro da área. Resultado? Nem árbitro, nem VAR. Nada.

Enquanto jogadores são multados em 500 euros por falarem de arbitragem, os árbitros continuam a cometer erros graves — sempre no mesmo sentido — sem qualquer consequência visível.

E depois ainda querem convencer-nos de que o problema é quem reclama.