Retornando ao Corinthians, zagueiro comenta primeiro ano de profissional e cita suporte de António Oliveira | OneFootball

Promissor, o zagueiro João Pedro Tchoca foi promovido ao elenco profissional do Corinthians logo após o título da Copa São Paulo de Futebol Júnior 2024, quando António Oliveira era o treinador. Desde então realizou três jogos na equipe principal, até ser emprestado ao Ceará, que à época disputava a Série B e disputará a elite nacional em 2025.

O atleta deixou o Parque São Jorge para ganhar rodagem pouco tempo depois da chegada de Ramón Díaz. Em entrevista ao Meu Timão, João comentou como era o dia a dia com os dois treinadores e ressaltou as diferenças para Léo Condé, treinador da equipe cearense: “Com Ramón (Díaz) foi pouco tempo, não tive tanta conversa, então não posso falar tanto. Pelo que pude ver do Corinthians, ele gosta de bastante intensidade, mas não tenho muito o que falar.”

Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians

“Com António (Oliveira) tive a oportunidade de estrear. Ele era um treinador mais liberal, gostava de dar liberdade aos jogadores. No dia a dia me dava muito conselho, acho que foi o treinador que mais conversou comigo. Infelizmente não tive tantas oportunidades por decorrer no futebol. Sou zagueiro, tenho 20 anos, às vezes tem aquilo. Esperei meu momento, não veio e fui para novos ares”, iniciou.

Em relação ao Ceará, afirmou que o técnico Léo Condé prioriza uma maior organização defensiva e um estilo de jogo mais conservador: “O Léo (Condé) é um treinador mais conservador, preza muito pela organização do time, principalmente defensiva. Gosta de frisar defensivamente para ter boas transições. Ele realmente sabe jogar a Série B, tanto que foi para o segundo acesso (2023, com o Vitória, havia sido o primeiro). Sabe muito abraçar o grupo, passa muita tranquilidade no dia a dia, conversa bastante com os atletas e é um treinador que sabe jogar. Tem triangulações pelos lados, cruzamentos e transições, é o que ele gosta e sabe jogar a Série B” , continuou.

João Pedro Tchoca também falou sobre o seu início do Corinthians, em que incialmente não foi aproveitado: “No Corinthians subi ano passado em outubro (de 2023) e acabei não jogando. Tranquilo. Durante o ano (de 2024) achei que teria mais oportunidades. Pelo menos alguns minutos, igual os meninos tiveram (Léo Maná, Ryan, Breno Bidon).Mas é normal. Às vezes alguns têm oportunidade e outros não. Em momento algum baixei a cabeça, fiquei de birrinha ou deixei de treinar. Só esperava meu momento e tentava me preparar ao máximo para quando tivesse minha oportunidade. Infelizmente no Corinthians não veio, mas também quando precisaram de mim no Ceará estava preparado e pude corresponder”, finalizou.

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