Glorioso 1904
·18 aprile 2025
Rui Malheiro culpa Bruno Lage pelos deslizes do Benfica: "Passividade"

In partnership with
Yahoo sportsGlorioso 1904
·18 aprile 2025
Rui Malheiro considera que Bruno Lage tem quota parte de responsabilidade no empate do Benfica diante do Arouca. Na opinião do comentador desportivo, e apesar de reconhecer que a grande penalidade sobre Jason é mal assinalada, o técnico das águias não tomou as opções certas no decorrer do encontro.
“Centrar o debate futebolístico nas arbitragens deficientes de António Nobre, no Benfica-Arouca, e de Cláudio Pereira, pessimamente socorrido por Hélder Malheiro no VAR, no Santa Clara-Sporting, é tudo menos inesperado nos corredores do ludopédio indígena”, começa por afirmar Rui Malheiro, num artigo de opinião no jornal Record.
“Se nos remetermos ao passado fim-de-semana, o Benfica, independentemente do penálti mal assinalado a favor do Arouca que valeu o 1-1 – ao qual não podem ser subtraídos o tackle deslizante negligente de Otamendi e a posterior tentativa de utilizar o jogo aéreo sob o solo contrariando tudo o que é lógico, nem a perspicácia de Jason em cavar o castigo máximo – criou mais do que suficiente para vencer, mas nunca poderia sofrer um golo em organização defensiva ao sexto minuto da compensação”, defende Rui Malheiro.
“Percebeu-se de forma célere, que Tomás Araújo e Di María, que formaram inicialmente o corredor direito, estavam longe do seu melhor, o que tornou o jogo rubro ainda mais dependente de fazer a bola entrar no corredor esquerdo. Aí, Carreras procurava estabelecer diferenças”, defende Rui Malheiro, analisando a condição do argentino e do português no jogo da Liga Portugal Betclic.
Rui Malheiro questiona, ainda, as escolhas de Bruno Lage no decorrer da partida: “A vencer por 2-1, Bruno Lage quis arrogar o controlo do jogo, de forma a não conceder oportunidades, sem deixar de espreitar o tento da tranquilidade. Só que o retorno ao 4x3x3, com as entradas de Barreiro e de Bruma, sem perfil para adormecerem o jogo, revelou-se um equívoco que ajudaria o Arouca a chegar, no sexto minuto da compensação, ao 2-2”.
“A passividade do Benfica em organização defensiva admitiu que o Arouca, após aceleração desnecessária de Kökçü e um toque de calcanhar displicente de Belotti, construísse, desde trás, o golo”, finalizou Rui Malheiro, considerando que as águias deveriam ter vencido o encontro.