São Paulo faz primeiro tempo dos sonhos, bate Bahia de Ceni e se coloca de volta na luta pela Libertadores | OneFootball

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·26 ottobre 2025

São Paulo faz primeiro tempo dos sonhos, bate Bahia de Ceni e se coloca de volta na luta pela Libertadores

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Era a noite da provável despedida do ano do Morumbi, já que o clube agora vai ter um mês inteiro de shows realizados na sua casa. E o São Paulo não quis fazer feio à torcida, após acumular decepções.

Na noite deste sábado (25), reencontrando o bom futebol que havia sumido há tempos, o Tricolor fez um primeiro tempo magistral pra conseguir os 2 a 0 necessários para selar a volta das vitórias, justamente sobre o Bahia, do eterno ídolo Rogério Ceni e um de seus alvos na luta para conquistar uma vaga na próxima edição da Copa Libertadores.


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Em termos práticos, a reabilitação no Campeonato Brasileiro era mais do que necessária, ainda mais sobre um adversário direto na disputa do único objetivo que restou na temporada. E, para isso, o técnico Hernán Crespo inovou, escalando na teoria uma dupla de ataque inédita, com Lucas e Luciano.

A gente fala na teoria porque, na prática, o São Paulo voltou a atacar com um bloco de cinco homens em sua linha ofensiva. A novidade foi a posição tática. Além dos alas Enzo Díaz (que voltou de contusão) e Maik, Lucas, Luciano e um surpreendente Marcos Antônio faziam uma linha de três, revezando-se conforme a ocasião para ver quem avançava e virava o homem de referência para conclusão efetiva das jogadas.

Foi uma movimentação tão inédita que parece ter pego Ceni de calça curta. E o Tricolor não demorou para encontrar seu gol. Logo aos seis minutos, após jogada de Maik pela direita, Luciano aproveitou o passe para bater de primeira e abrir o placar, marcando o seu centésimo tento pelo clube do Morumbi.

Gol suficiente para acalmar os ânimos que andavam acirrados? Mais ou menos, porque na prática (de novo), o Bahia se valia da única deficiência visível do São Paulo até então, a recomposição defensiva quando perdia a bola. Em duas delas, quase marcou (na primeira, Arboleda desarmou Nestor, na segunda, Jean Lucas perdeu gol incrível cara a cara com Rafael).

Problema que Crespo não titubeou para corrigir. Com uma solução mais prática do que mirabolante. Inverteu Marcos Antônio com Bobadilla. Pronto. O camisa 20, mais ágil e com melhor visão de jogo, acabou com a surpresinha que fornecia o paraguaio, meio que perdido com Pablo Maia no primeiro combate. E de bandeja veio o segundo.

Aos 40, Luciano recebeu bola cavada de Pablo Maia e deu um passe de letra para Bobadilla, agora o outro homem surpresa do ataque, bater firme para ampliar a vantagem.

Fatura liquidada para nós, visto que o Bahia sucumbiu de vez ao Ceni ver duas das suas três alterações feitas no intervalo se tornarem inúteis com os atletas saindo de campo por contusão.

No segundo tempo, o retrato do domínio: um São Paulo cozinhando a mandioca ante um Bahia inofensivo, atordoado e machucado, sem nenhum poder de reação. Foi só ver o tempo passar mesmo. E aproveitar o tempo para prestar as justas homenagens ao presidente Julio Casares nas arquibancadas.

A vitória ‘estanca a sangria’ e deixa o Tricolor com 41 pontos, a cinco do Botafogo, hoje o sexto colocado da tabela e o último dos classificados à Libertadores.

O time volta a campo agora no domingo da outra semana (2/11), contra o Vasco da Gama, fora de casa, às 20h30 (de Brasília), em mais um confronto que se tornou direto pelo objetivo restante do ano.

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