Sporting CP acabou com todos os maestros em campo: como Rui Borges juntou as armas ofensivas ao mesmo tempo | OneFootball

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·19 ottobre 2025

Sporting CP acabou com todos os maestros em campo: como Rui Borges juntou as armas ofensivas ao mesmo tempo

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É certo e sabido que os leões - na versão 2025/26 - têm muitas e boas opções para o ataque. O Sporting tem praticamente dois jogadores por posição de bom nível (não equilibrado, mas quase) e raramente consegue juntar todos em campo ao mesmo tempo.

Em Paços de Ferreira, o Sporting CP conseguiu juntar Quenda, Pote, Trincão, Geny Catamo, Ioannidis e Luis Suárez no mesmo onze. Tarefa impossível? Não para Rui Borges.


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Plano inicial foi pouco sucedido

Antes de mais, é importante perceber o contexto. O Sporting CP empatava com o Paços de Ferreira e Rui Borges, numa fase em que a equipa da casa já demonstrava fragilidades físicas evidentes.

Assim, o técnico leonino foi obrigado a colocar a carne toda no assador, apesar da clara falta de pernas de alguns jogadores - Luís Suárez à cabeça - depois das viagens de regresso da paragem para seleções.

Os leões entraram com dois centrais menos utilizados, Diomande - regressou passado dois meses e meio de fora por lesão - e Eduardo Quaresma. No ataque, Pedro Gonçalves rergessou às origens de jogar numa zona mais central (como dez, atrás de Ioannidis) e Alisson Santos estreou-se como titular pelos verde e brancos.

No capítulo ofensivo, Quenda, Pote e Alisson formaram o apoio a Ioannidis. Desde cedo, a dinâmica pareceu bem oleada, com Pedro Gonçalves a descobrir os espaços entrelinhas e os extremos a partirem de zonas exteriores para o centro.

Com o andamento da partida, os leões foram acentuando o volume de jogo e a linha mais avançada dos leões foi aparecendo em evidência. Os Sporting apostou muito no tiro exterior, mas apenas a tentativa de Pedro Gonçalves foi bem sucedida. Muita posse, muitas tentativas de golo mas pouca eficácia e um empate o intervalo. O típico ditado de muita parra e pouca uva.

A carne toda no assador

No segundo tempo, a toada do jogo manteve-se a mesma, o Paços de Ferreira voltou a colocar-se na frente do marcador e Rui Borges foi obrigado a agir.

Fresneda e Trincão substituíram Vagiannidis e Morita. Trincão entrou para ser médio ofensivo e Pote assumiu a posição oito, num papel diferente de Morita mas a assumir a batuta do jogo leonino, ao lado de Hjulmand.

A alteração não teve impacto direito, mas Ioannidis empatou as contas do resultado apenas três minutos depois das substituições. Os castores foram perdendo fulgor no jogo, recuando cada vez mais as linhas e o Sporting, aí sim, colocou a carne toda no assador.

Geny entrou para o lugar de Mangas - Quenda assumiu a posição de lateral esquerdo - e o moçambicano foi para o corredor direito. Debast também entrou para o eixo da defesa, substituindo Quaresma. Pouco depois, Alisson - o mais apagado dos da frente - saiu para entrar o cafetero Luiz Suárez.

Quenda, Pote, Trincão, Geny Catamo, Ioannidis e Luis Suárez: todos em campo ao mesmo tempo. Um combo inesperado, que foi uma opção de recurso num contexto muito específico.

O Sporting acabou numa espécie de 3-3-4, com Hjulmand a entrar no meio de Matheus Reis e Debast na construção - leões estiveram sempre com a bola. Fresneda e Quenda deram largura nos corredores, Pedro Gonçalves foi o elemento nuclear no centro do terreno e Geny e Trincão jogaram nas meias, no apoio a Ioannidis e Suárez.

O golo da vitória leonina acabou por ser marcado na própria baliza, depois de uma boa combinação de corredor direito com Fresneda e Geny como protagonistas. Talento nunca é demais e Rui Borges conseguiu juntar uma orquestra de violinos para chegar à próxima eliminatória da Taça de Portugal.

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