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·21 settembre 2025

Técnico do Corinthians Feminino critica arbitragem e celebra evolução defensiva da equipe

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  1. Por Fabio Luigi / Redação da Central do Timão

Na manhã deste sábado, 20 de setembro, o Corinthians recebeu o Santos no Estádio Alfredo Schürig, Fazendinha, em partida pela nona rodada da fase de classificação do Campeonato Paulista Feminino, e acabou vencendo pelo placar de 1 x 0. O gol do Alvinegro foi marcado pela atacante Jaqueline, ainda na primeira etapa. O resultado manteve as Brabas na primeira colocação com 24 pontos – 23 gols marcados e cinco sofridos.

Pouco tempo após o encerramento da partida, o técnico Lucas Piccinato concedeu entrevista à imprensa na Fazendinha e foi questionado sobre a arbitragem de Marianna Nanni Batalha ao longo do clássico. Jogadoras do Corinthians nas redes sociais, dentre elas a meio-campista Vic Albuquerque, fizeram críticas a profissional.


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Foto: Rodrigo Gazzanel/Agência Corinthians

“Acho que a arbitragem de hoje foi diferente da arbitragem do brasileiro no sentido que a arbitragem do brasileiro errou alguns lances, cartão vermelho, penalidade, lances que definem jogo e com o auxílio do VAR. A arbitragem da Marianna é uma arbitragem que vai irritando porque ela começa com um perfil de falta, com um critério, e durante o jogo ela muda esse critério e isso vai incomodando quem está dentro do jogo. Isso faz com que o jogo se transforme num jogo onde você não sabe qual é o critério que a árbitra vai marcar, porque uma falta aqui é uma coisa ali, a mesma falta ela não dá. Eu acho que ela perde um pouco do controle da partida, mas acho que, no geral, ela não teve nenhum erro claro, talvez uma mão dentro da área, mas nem acho que é um lance dela no primeiro tempo, numa jogada de bola parada, que acho que é um lance mais da bandeira.”

Ele prosseguiu citando uma falta discutível marcada para o Santos no final da partida, que gerou um cruzamento dentro da área do Corinthians: “Então eu não acho que ela teve um erro claro, mas é uma arbitragem muito chata, é uma arbitragem que não consegue controlar o jogo, na minha visão, com um critério, se você definiu que isso é falta, isso é falta até o final do jogo, não, isso é falta agora e daqui a 10 minutos isso não é mais falta, acho que isso é o que incomoda. Então no final do jogo, por exemplo, ela marcou uma falta na frente do nosso banco, 1×0 para a gente, acréscimo, o que que o Santos quer, botar bola dentro da área, e ela marca uma falta que ela já tinha deixado o lance correr, e em vários outros momentos ela tinha deixado o lance correr, acho que isso vai incomodando“, iniciou.

Em seguida, Piccinato comentou sobre a evolução defensiva da equipe corinthiana, uma vez que não foi vazada nas últimas três partidas (Cruzeiro, Juventude e Santos). Durante sua resposta, o comandante elencou alguns fatores para tal evolução:

Acho que a gente entrou um pouco mais concentrado nos jogos, um trabalho melhor em encaixe de área. Acho que o time inteiro tem gerado uma pressão mais forte o que facilita para que a linha defensiva esteja melhor preparada para receber os ataques. Acho que a gente poderia ter sofrido gols também, porque os adversários que a gente enfrentou eram muito fortes, por exemplo, perderam um gol no final do jogo que ela podia ter feito. Às vezes a bola simplesmente entra ou não entra, às vezes a gente se protege bem para caramba e o adversário acha um pombo sem asa, como já teve em outras partidas. Acho que o mais importante é o que eu falo para elas, é não tomar os gols bestas, não tomar os gols que a gente entrega ou algo do tipo. Acho que o adversário tem que suar sangue para conseguir fazer gol na gente, que ele não consiga. Ele tem que fazer realmente um gol que seja especial.

“A gente sabe a força do nosso ataque, então naturalmente a gente vai gerar as nossas oportunidades como a gente tem gerado. Acho que hoje a gente perdeu muitas dessas oportunidades, o que fez com que a gente no final do jogo deixasse ele vivo e essa é uma das cobranças em relação ao grupo. A gente pode reclamar o que for da arbitragem, se a gente faz dois, três a zero, a gente não teria problema uma falta na frente do banco transformar uma bola na área. Então essa cobrança vai seguir e a gente espera que a gente siga sem tomar gol e, óbvio, cria as oportunidades e faça”, continuou.

Posteriormente, o técnico das Brabas falou sobre a saída da volante Vitoria Yaya para o Paris Saint Germain, da França. O contrato da atleta se encerrava no final do ano, mas o clube francês optou por antecipar a sua ida para o futebol europeu. Segundo o portal Dibradoras, a transferência ocorreu por 150 mil euros, cerca de R$ 937 mil – quarta maior venda da história da modalidade feminina no Brasil. Ao todo, foram quatro gols e quatro assistências em 58 jogos com a camisa corinthiana.

Piccinato também ressaltou que era um desejo da jogadora buscar uma oportunidade no exterior, visto que a carreira profissional é “curta” e ressaltou a sinceridade da jogadora em conversas particulares sobre o seu desejo. Agora, as Brabas possuem apenas Dayana Rodríguez como volante de origem no elenco.

A gente entende que é uma saída importante, uma jogadora da Seleção Brasileira, óbvio que vai fazer falta. Ela chegou ao clube junto comigo, em um momento em que havíamos perdido algumas jogadoras do meio-campo, após a saída do treinador anterior. Aceitou o desafio, mesmo tendo negociado com outra equipe, e se testou, brigou dentro e conquistou seu espaço, conquistando muitas coisas, buscou espaço na Seleção Brasileira, vice-campeã olímpica, campeã da Copa América, bicampeã brasileira e campeã da Libertadores. Conquistou um status alto, e obvio essas jogadoras são muito visadas.”

O contrato dela estava em vigência de acabar e ela sempre foi muito honesta com a diretoria e comigo, no sentido de ela querer alçar voos, porque uma carreira de futebol é uma carreira curta e ela queria aproveitar esse momento de alta dela para buscar oportunidades no exterior. Acredito que seja uma decisão justa, especialmente no futebol feminino ainda em crescimento, uma atleta que tem um potencial que ela tem. Eu não julgo, acho que ela foi muito honesta com a gente e dizer a verdade para a gente. Diferentemente de outros casos em que as atletas optaram por ficar esperando e segurando, ela foi muito honesta que tinha intenção de sair, acredito que, por questões de lesão ou outras circunstâncias, o Paris Saint-Germain tenha acelerado essa negociação.”

Piccinato ainda ressaltou: “E a gente entende que nesse momento, mesmo sendo uma peça que vai fazer falta, entendemos que temos opções de reposição a altura no elenco, com atletas capazes de suprir a necessidade de uma atleta da Seleção Brasileira. Óbvio que a Day é a principal peça no setor, mas a gente já jogou sem a Day, sem a Yaya, jogos intensos nos Estados Unidos sem as duas e conseguimos fazer jogos de intensidades altas. Óbvio que temos que fazer modificações no sistema de jogo mas acho que a gente está preparado para viver com qualquer situação, muita sorte para Yaya no exterior, que ela tenha muito sucesso no exterior, caso em algum momento ela quiser retornar ao Brasil, o Corinthians certamente vai ser um lugar que vai ser sua casa“, continuou.

Lucas Piccinato também fez uma análise do desempenho ofensivo da equipe no clássico contra o Santos ao ser indagado sobre a atacante Ariel Godoi, que acabou desperdiçando uma chance cara a cara com a goleira santista na etapa final.

O desempenho do ataque não foi bom. Criamos boas oportunidades, e perdeu, não só no ataque, a gente teve boas oportunidades com outras jogadoras de outros setores, e perdeu as oportunidades, e é isso que faz o jogo fique vivo, o adversário sinta que tem condição de empatar o jogo. Lamento porque a mesma jogadora que fez um gol na quarta-feira (Ariel Godoi), que nos deu a ampliação da vitória, saiu em uma condição de cara a cara e perdeu em uma situação. Ela treina, trabalha muito, óbvio que vai sentir, porque ela sabe o peso de tá aqui, sabe o peso de perder um gol como esse, da nossa parte, vai ter sempre cobrança , vai se cobrar muito, a gente se cobra muito no dia a dia, mas vai ter o amparo, no sentido, de que ela tem que trabalhar.”

Por fim, projetou o clássico Majestoso da próxima quarta-feira, 24 de setembro, às 18h (horário de Brasília), diante do São Paulo, pelas quartas de final da Copa do Brasil Feminina. A partida terá mando do time são paulino e será no Estádio Gabriel Marques da Silva, em Santana de Parnaíba. Nesta temporada, ambas as equipes já se enfrentaram em cinco oportunidades, sendo um triunfo para cada lado e três empates.

O confronto será difícil, confronto de final de Supercopa e semifinais de Brasileiro, confronto que tem sido uma pedra no nosso sapato. Jogo muito, muito disputado, com certeza vai ser uma guerra na quarta-feira. O local da partida, na minha visão é péssimo para o futebol, um estádio muito ruim, o regulamento da CBF permite que o São Paulo, tá na dele de colocar o jogo onde ele quiser, bem entender. A gente vai ter que fazer um grande jogo em um local, onde não fizemos bons jogos esse ano, e sair de lá com uma classificação. A Copa do Brasil tem sido isso, sorteios que tem colocado a gente contra adversários muito poderosos, muito fortes, mas tenho certeza que do outro lado também eles devem estar bem sentido de ter pegado o Corinthians“, finalizou.

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