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JB Filho Repórter

·12 maggio 2025

Tem algo muito grave acontecendo no Inter

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  • O Inter tomou uma goleada ao natural do Botafogo. Os caras sequer fizeram força para ganhar. Jogaram tranquilos e os gols foram acontecendo normalmente. Não há nenhum reparo nesta derrota. Nenhuma reclamação de arbitragem ou achar que foi detalhe aqui ou ali para achar que foi minimamente parelho. Não. Foi goleada merecida. O famoso aceitar que dói menos.
  • O Inter está com 9 pontos e na próxima rodada, jogará domingo, às 20h30min, contra o Mirassol, no Beira-Rio. Sabe qual a novidade? Poderá começar essa partida na zona do rebaixamento. Sim, imagina a pressão que poderemos ver nesse jogo.
  • E nem tô falando em líder. Já são 10 pontos para o Palmeiras. Na boa, eu não acredito que vá buscar. Acabaram as chances de título, que todo mundo imaginava que poderia acontecer após o Gauchão.
  • Aliás, eu que critico tanto o Gauchão preciso reconhecer: é ele quem sustenta o trabalho do Roger agora. Não fosse o título simbólico por tirar a sequência do Grêmio, toda a torcida estava protestando contra tudo e todos no Beira-Rio.
  • Olha, talvez, estejamos diante do fundo do poço colorado (difícil cravar porque sempre pode ser mais fundo um poço no futebol). E a única coisa a se pensar é que agora tem que achar um jeito de começar a subir. Tem o Nacional na quinta e o Mirasol, em casa. São dois jogos que, na teoria, o Inter é mais time. Chegou a vez do Roger, do D’Alessandro e do Paixão, que nós tanto badalamos, agirem. Eles precisam trabalhar e ajustar as coisas dentro e fora de campo. Tá nas mãos deles.
  • Falo isso também porque a direção custou a acreditar. Bisol deu entrevista há alguns dias com uma folha com números do trabalho, D’Alessandro falou na Colômbia concordando e discordando das avaliações da imprensa. Só que a real é que todos estávamos vendo que existia uma queda de rendimento. A goleada só dá mais repercussão ao problema, que diversos profissionais da imprensa e torcedores já tinham diagnosticado.
  • Antes de tudo, ficou nítido que esse foi o jogo “rifado” na sequência. 80% da equipe era reserva. E olha que a partida contra o Nacional vai ser só na quinta. Mas ficou evidente que foi uma escolha por preservar jogadores. Só aqui já existe um baita problema.
  • Em campo, o que se viu foi que o Roger colocou na cabeça que os três volantes foram bem contra o Corinthians e tá repetindo. Começou com Ronaldo, Diego Rosa (direita) e Thiago Maia (esquerda). Abriu Tabata na direita e Wesley na esquerda, com Lucca no comando de ataque.
  • O 1 x 0 começou em um lateral que o Inter tentou marcar em cima, sob pressão. Após, o Aguirre teve a chance de cortar, afastar, mas preferiu tentar dominar. Perdeu o domínio e entregou uma bola na frente da grande área para o jogador do Botafogo. Detalhe, o Aguirre do lado esquerdo de defesa. Tinham 7 jogadores tentando fazer pressão no lateral adversário e três na defesa. 
  • No segundo, o Inter estava melhor em campo, já tinha dito chances boas chances com o Wesley obrigando o Jhon a fazer boas defesas. Minutos depois, após um escanteio do Inter, o Botafogo saiu no contra-ataque. Marlon Freitas (o volante bom do Atlético-GO e o Inter comprou o Baralhas) lançou pro Arthur, que correu nas costas do Rogel. E aí foi um abraço. O Rogel errou ao não voltar rápido do escanteio. Ficou pelo meio-campo olhando o que poderia acontecer. Erro grosso.
  • O 3 x 0 é muito parecido. Contra-ataque rápido, bola pro Cuiabano que ganhou do Aguirre e do Rogel e meteu no ângulo.
  • O 4 x 0 não foi contra-ataque, foi um ataque onde todo mundo de vermelho ficou vendo os de preto e branco tocarem a bola até o Alex Telles disparar de fora da área. Golaço dos caras. Tão bonito que todo o time ficou olhando, admirando.
  • Depois, só não teve mais porque o Nathan Fernandes perdeu. Chegou a driblar o Anthoni e veio um pé salvador. Foi por pouco. 
  • Como disse, não tem nada novo no Inter não estar jogando bem. Ainda mais com reservas. A novidade é que agora não tem mais a dúvida. Não há como tentar esconder. Os resultados assim são muito fortes.
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