Jogada10
·28 febbraio 2025
Textor justifica demora por técnico e analisa pressão no Botafogo
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·28 febbraio 2025
Em entrevista de apresentação do técnico Renato Paiva, nesta sexta-feira (28), o dono da SAF do Botafogo, John Textor, justificou a forma de como as negociações foram conduzidas até chegar ao nome de Paiva, apesar das críticas da torcida pela demora. O clube, afinal, ficou 55 dias sem um comandante fixo e teve Carlos Leiria e Cláudio Caçapa no comando alvinegro.
De acordo com o americano, ele ressaltou que o “processo leva tempo” e gostaria de um profissional dentro da filosofia do Botafogo.
“Eu aproveitei este tempo para não só entrevistar, mas ter conversas com vários treinadores diferentes, porque gosto de ter essas conversas bem próximas de mim. O processo leva tempo e muitos rumores sobre propostas feitas não foram verdade. Gosto de conhecer os treinadores, e as conversas são para entender se os pensamentos estão alinhados com o clube. Houve oportunidades de contratar outros treinadores para acalmar a torcida, mas queríamos alguém que estivesse dentro da nossa filosofia”, disse John Textor.
Além disso, o empresário norte-americano disse que “não é surdo” ao comentar a pressão da torcida por um novo comandante.
“Tirei meu tempo fazendo uma mudança no comando, já que nosso último técnico saiu após o fim da última temporada. Venho sendo bem claro como eu vejo o calendário e entendo que os fãs queriam uma decisão rápida, não sou surdo a isso, queria usar esse início de temporada para tomar a decisão certa”, disse Textor.
Paiva foi anunciado na noite da última quinta-feira chega para assumir comando após Artur Jorge deixar o Botafogo no dia 3 de janeiro. O técnico português de 54 anos já teve passagem no futebol brasileiro. Paiva treinou o Bahia e deixou o clube em setembro de 2023.
Nome certo: “Renato demonstrou a confiança dele na juventude, ficando 15 anos na base do Benfica, optando por seguir em vez de subir ou aceitar outras propostas. Ele foi o mais preparado, sabia mais dos nossos atletas do que eu”.
Protestos: “Estou bem chocado com alguns protestos, porque são muito pessoais. Eu acho realmente patético que eu esteja recebendo mensagens de ódio. E estou. Há uma porcentagem de todos nós na humanidade que fica emocionado e fica extremo. Mas isso não me afeta, eu não me importo. Eu me importo com as pessoas. Fizemos coisas boas para esse clube, confio nisso. Não quero suprimir essa emoção, mas esteja preparado, é uma via de mão dupla. Se as pessoas não ficassem tão irritadas, eu diria que é cômico. É decepcionante, é patético, torna-se pessoal”.
Jovens: “É preciso confiar na juventude. Alguns treinadores, quando olham para o elenco, acabam se sentido inseguros porque têm uma mais inseguras profissões do planta. Então, treinar para evitar fracasso acaba sendo mais importante para muitos do que se treinar para ter sucesso. Por isso alguns optam por jogadores mais velhos, com mais experiencia, mas mais lentos, em vez dos atletas que estão se desenvolvendo”.