Varandas e o trabalho no Sporting: «Vivemos uma fase que nunca vivi em 45 anos» | OneFootball

Na entrevista concedida à RTP 3, Frederico Varandas abordou várias temáticas relacionadas com a presidência assumida em 2018. Entre diversos tópicos, o presidente dos leões recordou os primeiros anos ao leme do clube, bem como as dificuldades sentidas para contratar jogadores.

Medidas para impedir o desaparecimento do Sporting: «Foram n medidas. Hoje vivemos uma fase que eu nunca vivi em 45 anos e sei que pessoas mais velhas também têm dificuldade em se lembrar. Nos últimos quatro anos, temos dois títulos nacionais, várias taças. Nos últimos cinco anos, o clube deu lucro em quatro deles e único ano em que não deu foi o ano de Covid.

Recuperámos o clube financeiramente, recuperámos e garantimos a maioria do capital da SAD, reforçando-o em 88 por cento, investimos e requalificámos o estádio e a Academia como nunca antes tinha sido feito e temos o maior número de sócios de sempre com as quotas em dia e mais de 8 mil pessoas em espera para adquirir um lugar. Lembrando o ponto de partida e pensando que passaram seis anos, o trabalho da minha equipa é extraordinário.»

Dificuldade em contratar jogadores no início da aventura: «Lembro-me bem que para fechar o Nuno Santos, estamos a falar de um valor de 3,5 milhões de euros à data, foram quase cinco dias para fechar o negócio. E o Rio Ave, e o seu presidente da altura, exigia garantias do pagamento do IVA.

Isto é para as pessoas perceberem a credibilidade que o Sporting tinha, aliás, não tinha à data, não tinha. Esta era a dificuldade que tínhamos só para contratar um jogador de 3,5 milhões de euros. Foi um longo percurso para chegar até hoje.»