Papo na Colina
·7 ottobre 2025
Vasco toma decisão sobre empréstimo com a Crefisa

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O Vasco da Gama alterou os termos do empréstimo firmado com a Crefisa, reduzindo de 20% para 10% a fatia da SAF oferecida como garantia na operação financeira. A mudança foi feita após recomendação da Administração Judicial Conjunta e foi aceita pela instituição financeira.
O valor total do empréstimo R$ 80 milhões e as demais condições do contrato permanecem inalterados. Segundo petição enviada nesta segunda-feira (6), a nova estrutura prevê a alienação fiduciária de 10 mil ações ordinárias de classe A, pertencentes ao CRVG, equivalentes a 10% do capital social da Vasco SAF.
Pedrinho, presidente do Vasco, e Leila Pereira, presidente do Palmeiras — Foto: Anderson Romão/AGIF
O documento destaca que essas ações fazem parte do ativo não circulante da associação, o que torna necessária a autorização judicial, conforme o artigo 69-A da Lei de Recuperação Judicial (11.101/2005).
Em trecho do documento, o clube detalha:
“Com isso, a garantia a ser oferecida ao financiamento pretendido pelas RECUPERANDAS corresponderá à constituição de alienação fiduciária de 10.000 (dez mil) ações ordinárias de classe A, livres e desembaraçadas, de propriedade do CRVG, representativas de 10% (dez por cento) do capital social da VASCO SAF. As referidas ações integram o ativo não circulante do CRVG, razão pela qual a constituição da garantia requer autorização judicial, nos termos do art. 69-A da Lei nº 11.101/2005”.
O Vasco afirmou que a renegociação foi feita “em manifesta boa-fé”, buscando evitar eventuais questionamentos sobre a validade do contrato no futuro. A petição também solicita autorização para entregar, em envelope lacrado e sob segredo de justiça, a nova versão dos contratos atualizados com as mudanças na cláusula de garantias.
A escolha da Crefisa se deu após um processo de concorrência aberto pelo clube para definir a instituição financeira responsável pelo crédito de R$ 80 milhões, valor que será destinado ao pagamento de salários, fornecedores estratégicos e obrigações trabalhistas e fiscais.
Bandeira do Vasco em São Januário — Foto: Matheus Lima/Vasco
O Vasco projeta a utilização de R$ 70 milhões ainda em outubro — sendo R$ 30 milhões liberados de forma imediata, assim que houver autorização judicial, e mais R$ 40 milhões até o dia 26. Outras duas parcelas, de R$ 5 milhões cada, deverão ser repassadas nos meses seguintes.
Com esse planejamento, o clube estima um custo total de cerca de R$ 170 milhões para manter suas operações até o fim do ano.
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