Papo na Colina
·17 settembre 2025
Vasco vive seu segundo maior jejum em São Januário na era dos pontos corridos e causa preocupação no clube

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·17 settembre 2025
A luta do Vasco contra o rebaixamento no Campeonato Brasileiro passa por um problema grave e histórico: a incapacidade de vencer em São Januário. O clube completou nesta quarta-feira 123 dias sem uma vitória em casa pela competição, atingindo o segundo maior jejum no estádio na era dos pontos corridos, segundo um levantamento do Gato Mestre, do portal ge.
Os números comprovam que o “fator casa” se tornou um peso. O Vasco tem a terceira pior campanha como mandante no Brasileirão, com um aproveitamento de apenas 39,3%. Sob o comando de Fernando Diniz, o retrospecto é ainda mais preocupante: em sete jogos em São Januário pela competição, o time venceu apenas um, com um aproveitamento de somente 28,6%.
A última vitória do Vasco em São Januário pelo Brasileirão foi no dia 17 de maio, no 3 a 0 sobre o Fortaleza. Desde então, a equipe disputou cinco partidas em seu estádio pela competição, com três empates e duas derrotas. A chance mais clara de encerrar o jejum foi desperdiçada no último domingo, quando o time cedeu o empate ao Ceará nos acréscimos, mesmo com um jogador a mais.
Aproveitamento de Diniz em São Januário é aquém do esperado – Foto: André Durão/ge
A atual sequência de 123 dias já se coloca como a segunda pior da história do clube no formato de pontos corridos. O recorde negativo é de 2015, com 151 dias, em uma temporada onde o clube mandou a maioria de seus jogos no Maracanã. Veja abaixo o detalhe de cada um dos cinco maiores jejuns:
2015 – 151 dias
2025 – 123 dias (sequência atual)
2020 – 105 dias
2023 – 97 dias
2007 – 94 dias
Jejum em São Januário preocupa – Foto: ALEXANDRE LOUREIRO/CONMEBOL
A quebra deste tabu não será fácil. A sequência de jogos do Vasco é uma das mais difíceis do campeonato. O time enfrentará Flamengo e Palmeiras (fora), além de receber Bahia e Cruzeiro, todos times da parte de cima da tabela em São Januário.
A melhora do desempenho em casa, portanto, se torna uma obrigação para que o clube, que hoje tem 33,1% de risco de queda segundo a UFMG, consiga permanecer na elite.
Vegetti e Coutinho tem a missão de ajudar o Vasco a melhorar esses números – Foto: Jorge Rodrigues/AGIF
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