Zerozero
·7 novembre 2024
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·7 novembre 2024
Frios, experientes, duros e felizes. O FC Porto perdeu bem perto do apito final (2-1) - balde de água gelada para os dragões - e a Europa está cada vez mais fria, depois da escorregadela na Noruega e do empate na receção ao United - também sofrido nos descontos.
A margem começa a ficar cada vez mais curta para o conjunto de Vítor Bruno - continua com apenas quatro pontos -, enquanto a Lazio segue em grande ritmo: quatro jogos, quatro triunfos na competição.
Em relação ao jogo, Vítor Bruno surgiu sem duas das principais peças - Pepê e Nico González -, fazendo regressar Galeno e Eustáquio ao 11. Do outro lado, a principal novidade surge no ataque: Boulaye Dia, o principal protagonista do arranque Biancocelesti, não foi titular.
45 minutos muito intensos, recheado de faltas (algumas muito durinhas), cinco amarelos, poucas oportunidades e um golo de bola parada. O resumo de um primeiro tempo mais disputado do que bem disputado, sublinhado pelo equilíbrio.
De resto, logo ao minuto quatro, Samuel Gigot deu o mote: falta duríssima - amarelo completamente alaranjado, refira-se - sobre Eustáquio, que ainda ficou queixoso depois do lance. A partir daqui, a Lazio galvanizou-se e criou perigo num espaço de dois minutos.
Taty Castellanos levantou as bancadas do Olímpico, com duas arrancadas interessantes, mas não foi feliz. Na primeira grande chance - isolado perante Diogo Costa - atirou por cima - e, no minuto seguinte, marcou de forma irregular (estava adiantado em relação à defensiva portista).
Os dragões, entretanto, estabilizaram defensivamente e, aos 35', Fábio Vieira - após um ataque rápido liderado por Samu - acertou em cheio no poste. Vítor Bruno colocou as mãos à cabeça, mas ficou verdadeiramente desesperado ao minuto 45+5: num canto, Romagnoli aproveitou alguma desorganização na pequena área portista e finalizou sem grande incómodo. Muito a rever para a segunda parte...
Que bem deve saber poder retirar do banco Nico González, Pepê e João Mário... Aconteceu aos 61', depois de uma entrada mais autoritária do dragão (mas ainda insuficiente). Apenas Djaló criou perigo no primeiro quarto de hora e Vítor Bruno sentiu a necessidade de mexer.
O efeito? Quase imediato. Após alguns desenhos ofensivos bem conseguidos, Fábio Vieira - ao minuto 66 - isolou Galeno dentro de área que, com paciência e qualidade, assistiu para uma finalização certeira de Stephen Eustáquio.
A partir daqui a Lazio respondeu - Marco Baroni também mexeu a partir do banco -, o FC Porto recuou e... voltou a sofrer. Insistentes em bolas longas - muito jogo direto -, um cruzamento na direita de Isaksen deixou Pedro na boca do golo e o espanhol - frio - não vacilou.