
Central do Timão
·11 ottobre 2025
Zagueira do Corinthians comenta presença da torcida na Libertadores Feminina e critica Conmebol

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·11 ottobre 2025
Contratada no início desta temporada vindo do Flamengo, a zagueira Thais Regina disputa sua primeira Libertadores Feminina pelo Corinthians e, em entrevista ao portal Fut das Minas, comentou sobre a presença da torcida corinthiana em solo argentino para acompanhar as Brabas na competição internacional.
“Me surpreendeu. Eu falei, gente, até falei pra Andressa Alves. Falei assim: ‘Nossa, a pessoa veio até aqui na Argentina torcer por nós“, iniciou. Em seguida, a defensora falou sobre as condições que a Conmebol oferece às atletas para a disputa do torneio e pediu um tratamento mais igualitário em relação aos torneios que a entidade organiza no futebol masculino.
Foto: Rodrigo Gazzanel/Agência Corinthians
“É nessa situação que a Conmebol nos põe, né? De também não poder aquecer no campo, de aquecer ali naquele quadradinho que é no vestiário, isso é muito ruim. Eu falo do nosso segundo jogo, que a gente aqueceu no vestiário, no quadradinho. Quando a gente entrou no campo, a gente viu a total diferença, porque era um campo que segurava totalmente. Tinha chovido e parecia que, como eu falei, a gente estava jogando beach soccer.”
“O que a gente quer pra gente é ter a Libertadores igual do masculino. Então, jogo lá, jogo aqui, não ficar confinado quase um mês pra poder ter uma competição, porque isso para o futebol feminino é ruim. Eu acho que a gente pode ser mais valorizado”, continuou.
A zagueira também ressaltou o suporte que todas as jogadoras do Corinthians recebem do staff do clube, desde nutricionistas, fisioterapeutas, preparadores físicos e comissão técnica. Porém, ela ressaltou que nem todos os times possuem a mesma condição e que a Conmebol, muitas vezes, dificulta em alguns aspectos.
“Pra gente que joga no Corinthians é tranquilo, porque a gente tem massagista, nós temos nutricionistas, preparador físico, nós temos todo um suporte de fisioterapeuta. Mas é difícil pra outras pessoas que não têm todo esse suporte”, afirmou.
Ela também revelou o sentimento de disputar uma Libertadores Feminina: “Pra mim é um sonho que eu tô vivendo, porque eu sempre quis jogar a Libertadores. E pelo Corinthians ainda, que é o atual campeão, é incrível também. Eu vejo a Libertadores como um campeonato rígido e que tem aquelas casquinhas de banana; se você não tomar cuidado, acaba se prejudicando com as equipes que são mais inferiores”, finalizou.
Desde que chegou ao Corinthians, são 25 jogos (22 como titular), sendo 17 vitórias, cinco empates e apenas três derrotas. Além disso, são três gols anotados (dois nesta Libertadores Feminina) e uma assistência. Até aqui, conquistou um título com a camisa das Brabas: o Campeonato Brasileiro 2025, diante do Cruzeiro, na Neo Química Arena.
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