Calciopédia
·09 de dezembro de 2025
14ª rodada: o Napoli bateu a Juventus de novo e fechou 2025 invicto em casa pela Serie A

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·09 de dezembro de 2025

Recheada de grandes duelos dentro de campo, a 14ª rodada da Serie A foi uma das mais interessantes do campeonato até agora. Milan e Napoli sustentaram a liderança com vitórias de peso, enquanto apenas a Inter, entre os perseguidores diretos, evitou escorregões e manteve pressão real sobre o topo. Para Roma, Bologna, Como e Juventus, a jornada significou perda de terreno e, talvez para alguns dos times que tropeçaram, uma mensagem de que podem não brigar tão alto quanto se especulou. Na outra ponta da tabela, a Fiorentina viveu mais um capítulo de seu calvário: se tornou a lanterna e seguiu como única equipe ainda sem vitória no campeonato, o que pode ser considerado uma verdadeira anomalia.
No estádio Diego Armando Maradona, o Napoli derrotou a Juventus pela sétima vez consecutiva como mandante, fechando 2025 invicto em casa pela Serie A e reafirmando sua força numa noite carregada de simbolismos. Foi a primeira visita de Luciano Spalletti como adversário desde sua saída, ao mesmo tempo em que Antonio Conte – torcedor confesso da Juventus – comandou o triunfo napolitano sobre o clube que moldou sua identidade esportiva. O clássico, como de costume, valeu mais do que três pontos e ratificou os momentos distintos das duas equipes.
No eixo milanês, a Inter atropelou o surpreendente Como num jogo que evidenciou a autoridade da equipe de nerazzurra e, sobretudo, a fase demolidora do artilheiro Lautaro, novamente decisivo. Depois, o Milan manteve a liderança ao virar um duelo duro contra o Torino, sustentado pelo espírito competitivo de Pulisic, que superou a febre alta para entrar em campo e resolver o jogo. Ao fim da rodada, o topo da tabela permaneceu inalterado, mas com uma mensagem clara: quem briga pelo scudetto não desperdiça ocasiões – e os três primeiros colocados parecem entender isso melhor do que todos os demais. Confira tudo isso no resumo completo da jornada.
Gols e assistências: Højlund (David Neres) e Højlund; Yildiz (McKennie) Tops: Højlund e David Neres (Napoli) Flops: McKennie e Kelly (Juventus)
Sete vitórias consecutivas em casa contra a Juventus. A freguesia virou norma em um confronto tão quente, e que certamente rende grandes felicidades à torcida partenopea. Com uma partida evidentemente superior, o Napoli superou a rival de Turim numa noite de simbolismos e se estabeleceu na liderança da liga. Com o triunfo sobre a equipe de Luciano Spalletti, técnico do terceiro scudetto azzurro, que voltava a Nápoles como rival pela primeira vez, o time de Antonio Conte – tão identificado com as cores da Velha Senhora – encerrou 2025 invicto em casa pela Serie A e como único nas principais ligas da Europa a conseguir tal feito.
Spalletti optou por entrar sem um centroavante, usando Yildiz como falso nove, com McKennie e Francisco Conceição atuando como suporte ao turco. Não funcionou. Além disso, Cabal pela esquerda não deu o reforço necessário que Koopmeiners precisava para conter David Neres. O brasileiro deitou e rolou no setor, inclusive, fazendo a jogada para o primeiro gol de Højlund no jogo – também o primeiro do duelo, ainda aos 7 minutos.
A Juve chegou à igualdade em um de seus esporádicos ataques, contando com a associação de Yildiz com McKennie. O jovem turco, farol de uma equipe sem ideias, foi o autor do gol, é claro. Apesar de os napolitanos terem criado mais chances, a diferença ficou magra e a vitória dos mandantes só foi obtida em uma falha defensiva: McKennie afastou mal um cruzamento, e Højlund testou firme para anotar o segundo dos donos da casa. O Napoli segue na liderança do campeonato, ao lado do Milan, enquanto a Vecchia Signora continua em sétimo, mas agora a oito pontos do topo da tabela.
Gols e assistências: Lautaro (Luis Henrique), Thuram (Dimarco), Çalhanoglu e Carlos Augusto (Dimarco) Tops: Dimarco e Barella (Inter) Flops: Diego Carlos e Vojvoda (Como)
Cesc Fàbregas sempre avisou que o Como não mudaria sua forma de jogar, independentemente do adversário. Apesar de conseguir ficar com a bola no pé, atuando em seu esquema tradicional, sofreu ao marcar em linha alta uma equipe traiçoeira, e que tem um veneno potente para superar dificuldades impostas. Sem cerimônias, a Inter aproveitou os espaços que teve para massacrar o valente (porém inofensivo) adversário. Uma vitória que fortalece Cristian Chivu, que foi visto por parte da torcida nerazzurra como segunda opção da diretoria ao técnico rival, que foi alvo da Beneamata após a saída de Simone Inzaghi.
Luis Henrique fez seu melhor jogo desde que chegou à Inter. Foi dele a arrancada e a assistência para o primeiro gol do confronto. Pela direita, depois de jogada bem trabalhada, conseguiu encontrar Lautaro dentro da área, e o argentino não desperdiçou: castigou o 30º adversário diferente no campeonato, dentre os 31 enfrentados (só o Chievo se livrou de sua tirania), e se tornou um dos artilheiros da atual Serie A, com sete gols. Sem posse, dificilmente os homens de Chivu eram ameaçados, neutralizando bem as associações dos lariani.
Na volta do intervalo, Thuram, com um pouco de sorte, ampliou após escanteio de Dimarco. Com uma bomba de fora da área, na sua marca registrada, Çalhanoglu fez o terceiro depois de várias chances claras da Inter e, por fim, Carlos Augusto fez o quarto saindo do banco e completando outro cruzamento do ala canhoto. Uma vitória categórica sobre a sensação do certame, que reafirma a Beneamata como concorrente ao título da Serie A.
O artilheiro Lautaro marcou um dos gols da categórica vitória da Inter sobre o Como, sensação da Serie A (Getty)
Gols e assistências: Vlasic (pênalti) e Zapata (Vlasic); Rabiot (Tomori), Pulisic (Saelemaekers) e Pulisic (Ricci) Tops: Pulisic e Rabiot (Milan) Flops: Coco e Asllani (Torino)
Pode estar doente, com febre e o escambau, mas Pulisic ainda consegue resolver para o Milan mesmo em poucos minutos. Em um jogo que o time do suspenso Massimiliano Allegri, que acompanhou o auxiliar Marco Landucci das tribunas, sofreu no ataque, especialmente com a lesão de Rafael Leão, o norte-americano marcou duas vezes em meia hora para virar o complicado duelo contra o Torino. Agora, o Diavolo soma uma invencibilidade de 13 rodadas, enquanto os grenás não vencem há seis.
Os donos da casa começaram com tudo: primeiro, Vlasic aproveitou o pênalti bobo cometido por Tomori e encheu o pé para vencer Maignan, que até tocou na bola. Depois, foi a vez de Zapata dar sequência ao seu bom histórico contra os rossoneri e, ao aproveitar passe do croata, ampliar a vantagem para dois gols. Foi o primeiro do colombiano na temporada, e também o primeiro após a grave lesão ligamentar, depois de 429 dias – e, curiosamente, seu último tento havia sido contra a rival do seu adversário do dia, a Inter. Algoz dos rossoneri, o camisa 91 balançou as redes do adversário em oito ocasiões e o fez pelo terceiro duelo seguidao.
Antes do intervalo, Rabiot encheu o pé de fora da área, marcando seu primeiro gol com a camisa do Milan e deixando a desvantagem menor para a segunda etapa. Sem Rafael Leão, que lesionou a virilha durante o jogo, Loftus-Cheek tentou ser o centroavante enquanto Nkunku fazia outra partida abaixo da média. A entrada de Pulisic, que passou a semana com febre alta e até chegou a ser dado como carta fora do baralho para a partida, mudou tudo: em seu primeiro toque na bola, após cruzamento de Saelemaekers, colocou no barbante. Na sequência, no contra-ataque puxado por Ricci – que substituiu Leão e encorpou o meio-campo rossonero –, saiu a doppietta do Capitão América. O camisa 11 se tornou o jogador com mais participações em tentos no ano de 2025 na Serie A, com 13 bolas na rede e sete assistências, além de ter se juntado a Lautaro na artilharia do campeonato.
Gol e assistência: Gaetano (Esposito) Tops: Folorunsho e Palestra (Cagliari) Flops: Çelik e Ghilardi (Roma)
O fim de semana voltou a ser amargo para a Roma, que caiu novamente e, sobretudo, viu se repetir o problema mais constante da temporada: a incapacidade de criar algo realmente perigoso. Diante de um Cagliari mais organizado, mais intenso e claramente mais faminto, os giallorossi sofreram sua sétima derrota em 19 jogos, a quinta apenas na Serie A – sendo todas pelo placar mínimo. De quebra, ainda viram os rivais, costumeiramente traiçoeiros quando têm os capitolinos pela frente, reencontrarem um triunfo que não aparecia desde 19 de setembro. O gol de Gaetano, a oito minutos do fim, premiou a equipe que mais tentou e deixou Gian Piero Gasperini diante de mais uma rodada de reflexões, já que a Loba, além de improdutiva no ataque, desta vez perdeu até o equilíbrio defensivo que a sustenta em 2025-26.
A partida começou logo com o Cagliari impondo seu ritmo, mesmo em meio ao vento que atrapalhava a circulação de bola. Gasperini apostou num ataque leve, mas a Roma insistiu em levantar bolas e jamais conseguiu transformar o baixinho Baldanzi em um ponto de apoio funcional. O Cagliari, ao contrário, encontrou espaço com facilidade: nos primeiros minutos, Adopo e Borrelli tiveram chances claras que desperdiçaram por indecisão; mais tarde, Folorunsho e Esposito também obrigaram Svilar a trabalhar. O time de Fabio Pisacane verticalizou sempre que pôde, atacando as costas de uma linha defensiva giallorossa desorganizada, exposta sobretudo pela dificuldade de Tsimikas e Çelik nos duelos pelos flancos. O único registro ofensivo da Loba em todo o primeiro tempo foi um chute isolado de Baldanzi, engolido pelo uruguaio Rodríguez, estreante na Serie A.
O segundo tempo apenas reforçou o que já estava desenhado. Logo no início, a expulsão de Çelik – após falta sobre Folorunsho, revisada pelo VAR – deixou a Roma ainda mais vulnerável, abrindo definitivamente o campo para o Cagliari. Svilar evitou o gol em tentativas de Obert e do próprio Folorunsho, enquanto Palestra seguiu encontrando avenidas pelo lado direito, obrigando Gasperini a improvisos que não surtiram efeito. Na enésima investida, já aos 82 minutos, o prêmio chegou: após escanteio batido por Esposito, Ghilardi saltou no vazio e Gaetano empurrou para o fundo da rede, fazendo explodir a torcida rossoblù. No fim, em meio à total falta de ideias dos visitantes e a muitas discussões protagonizadas por Hermoso e por Folorunsho, formado pela Lazio, os sardos administraram a vantagem e garantiram uma vitória merecida, que os afastou da zona de descenso.
Vivendo excelente fase, Pulisic superou a febre para virar duro confronto para o Milan e manter os rossoneri na liderança (AFP/Getty)
Gols e assistências: Volpato (Muharemovic), Muharemovic (Laurienté) e Koné (Volpato); Mandragora (pênalti) Tops: Volpato e Muharemovic (Sassuolo) Flops: De Gea e Pablo Marí (Fiorentina)
Apesar de um susto no começo, o Sassuolo dominou o duelo contra a Fiorentina e conseguiu uma tranquila vitória no Mapei Stadium. Volpato, que assumiu a ponta direita na ausência de Berardi, fez excelente jogo. Além dele, Muharemovic marcou pela primeira vez na Serie A, colocando os neroverdi mais próximos das competições europeias do que da zona de rebaixamento.
A situação da Viola é completamente oposta. Só a Fiorentina e o Wolverhampton, da Inglaterra, ainda não venceram nenhuma partida nas cinco maiores ligas europeias da atual temporada. Frágil e sem criatividade, a equipe não parece capaz de encontrar um norte tão cedo, nem com a mudança de treinador. Aliás, Paolo Vanoli contribuiu para piorar o clima ao comentar de forma desastrada a confusão que ocorreu na cobrança de pênalti que abriu o placar – Mandragora e Kean discutiram, e o técnico sugeriu que Gudmundsson não quis cobrar; o islandês respondeu de maneira taxativa nas redes sociais. No fim das contas, o volante, que converteu a penalidade e chegou a quatro gols, é o artilheiro do time, o que é um sintoma de um ataque inoperante.
A reação neroverde veio com chute de longe de Volpato e falha de De Gea, um dos piores do time no duelo. Se não bastasse a má fase, o arqueiro espanhol também não conseguiu repetir aquelas exibições que já garantiram pontos em outros momentos. Muharemovic virou ainda antes do intervalo e Koné liquidou a fatura no segundo tempo, aproveitando uma das tantas falhas da zaga gigliata. Depois de mais uma derrota, os jogadores da Fiorentina e suas famílias foram ameaçados por torcedores nas redes sociais, o que gerou reação do clube e denúncias aos órgãos competentes.
Gols: Isaksen; Odgaard Tops: Isaksen (Lazio) e Ravaglia (Bologna) Flops: Nuno Tavares (Lazio) e Casale (Bologna)
Lazio e Bologna empataram por 1 a 1 no Olímpico após um primeiro tempo intenso, decidido pelos dois gols em sequência, curiosamente marcados por dinamarqueses. A equipe de Maurizio Sarri criou mais desde o início, exigindo boas intervenções de Ravaglia em finalizações de Castellanos e Isaksen, mas sofreu com alguns desequilíbrios defensivos, como no erro de Marusic que quase permitiu a Odgaard abrir o placar. Aos 38 minutos, Isaksen enfim marcou no rebote do arqueiro visitante, e o time emiliano respondeu imediatamente: Zortea avançou, carimbou o poste e Odgaard completou para deixar tudo igual.
O ritmo continuou alto na segunda etapa, com a Lazio empurrando o Bologna para trás e Ravaglia se tornando o principal nome do jogo. O goleiro rossoblù realizou defesas em série, primeiro em chutes de Castellanos e Guendouzi, depois em um cabeceio de Cancellieri e numa impressionante dupla intervenção sobre Guendouzi e Noslin. Vincenzo Italiano mexeu no time para refrescar o ataque, enquanto Sarri adicionou velocidade com Lazzari, Cancellieri e Noslin, mas nenhuma das tentativas biancocelesti conseguiu superar a muralha adversária.
A reta final ganhou contornos dramáticos com a expulsão de Gila, que deixou a Lazio com um homem a menos nos minutos decisivos. O Bologna tentou aproveitar a superioridade numérica, pressionando com Dallinga e Ferguson, mas pecou no último passe. Mesmo em desvantagem, a equipe da casa ainda encontrou fôlego para atacar nos acréscimos, mas sem encontrar o gol da vitória. A partida terminou sob aplausos e com o Olímpico entoando um coro final para homenagear Immobile, que voltava a Roma como adversário pela primeira vez após deixar os aquilotti – celebrado pelo clube e pela torcida também antes do jogo, o atacante não saiu do banco bolonhês, contudo. Com o empate, os emilianos continuam na quinta posição, mas mais longe da ponta da tabela, enquanto os capitolinos caíram para o décimo lugar.
A Roma tropeçou na Sardenha e se afastou da ponta (Arquivo/Cagliari Calcio)
Gols e assistências: Belghali (Mosquera), Giovane e Bernede (Giovane); Scamacca (pênalti) Tops: Giovane e Bernede (Verona) Flops: Djimsiti e Hien (Atalanta)
Depois de fazer tantas boas partidas e não ganhar, o Verona finalmente conseguiu sua primeira vitória na Serie A. E não foi contra uma adversária qualquer: a Atalanta vinha de bons resultados após a chegada de Raffaele Palladino, porém, não foi páreo para os gialloblù sob a densa neblina do Marcantonio Bentegodi. A estrela que brilharia e iluminaria o caminho dos mastini em meio à névoa não poderia ser outra se não a de Giovane, artilheiro e líder de participações em gols da equipe.
Em um começo um pouco travado, Belghali foi inteligente para desbloquear a defesa da Dea. Estava em posição de impedimento e deixou um lançamento longo em direção à área ficar nos pés de Mosquera, que fez boa jogada e devolveu de calcanhar para que o argelino marcasse um golaço. Poucos minutos depois, foi a vez de Giovane ampliar com uma bomba de perna esquerda desviada em Hien, o que não deu chances a Carnesecchi.
Apesar de alguns sustos, no segundo tempo, Giovane apareceu de novo, desta vez servindo Bernede, que fez o terceiro colocando a bola no cantinho – no início do lance, Samardzic ficou reclamando de pênalti por toque de mão de Bella-Kotchap, mas a arbitragem entendeu que o lance foi legal. O zagueirão acabaria cometendo a infração pouco depois e Scamacca até diminuiu cobrando a penalidade, mas esses três pontos estavam bem encaminhados para a equipe de Paolo Zanetti, que agora está mais viva do que nunca para lutar contra o descenso, embora ainda seja penúltima colocada. A Atalanta é a 12ª.
Gols e assistências: Piotrowski (Rui Modesto); Malinovskyi (pênalti) e Norton-Cuffy (Ekuban) Tops: Norton-Cuffy e Colombo (Genoa) Flops: Okoye e Bertola (Udinese)
A superioridade da Udinese não foi o suficiente para lhe garantir a vitória sobre o Genoa no Bluenergy Stadium. Sem Atta, os bianconeri até conseguiram criar mais do que os rossoblù, porém, faltaram gols e mais atenção na defesa. Foi o quinto jogo de invencibilidade para os grifoni e a segunda vitória consecutiva sob o comando de Daniele De Rossi. Com isso, o time vai tentando se afastar da zona de rebaixamento. Os friulanos, por sua vez, seguem no meio da tabela, agora na 11ª posição.
No final da primeira etapa, bem equilibrada, Colombo escapou de Okoye e sofreu pênalti do goleiro bianconero. Na cobrança, Malinovskyi não inventou moda e acertou mais uma de suas famosas pedradas, desta vez, nem tão longe do centro do gol. No segundo tempo, Piotrowski pisou na área para deixar o confronto em igualdade após boa construção da equipe de Údine, porém, já no final, Norton-Cuffy, aproveitando um desvio de Ekuban, coroou sua boa partida com o gol do triunfo dos visitantes.
Vivendo crise inimaginável, a Fiorentina é a lanterna da Serie A e vê vestiário ferver em polêmicas (EFE)
Gols e assistências: Bonazzoli (pênalti) e Sanabria (Zerbin) Tops: Baschirotto e Payero (Cremonese) Flops: Ramadani e Stulic (Lecce)
Apesar do susto em rodadas anteriores, a Cremonese retomou a boa fase no início do campeonato e emendou a segunda vitória consecutiva, se mantendo na parte de cima da tabela. O consistente trabalho de Davide Nicola coloca os grigiorossi com uma vantagem de 10 pontos para a zona de rebaixamento, e o objetivo de permanência na elite pode ser atingido com bastante antecedência.
Os donos da casa atuaram em sua habitual formação, com a exceção de Floriani Mussolini, improvisado no lado esquerdo devido à ausência de Pezzella. O primeiro gol veio com Bonazzoli, convertendo o pênalti sofrido por Vandeputte com uma batida no cantinho. O segundo veio das boas opções do banco de reservas: Zerbin cruzou na medida para Sanabria marcar pela primeira vez pela Cremonese. Na defesa, brilhou a estrela de Baschirotto, que anulou Stulic e Camarda, enquanto Payero teve sólida atuação ligando os setores do time lombardo.
Gol: Benedyczak (pênalti) Tops: Keita e Britschgi (Parma) Flops: Nzola e Marin (Pisa)
Em uma das importantes partidas válidas pela luta contra o rebaixamento, o Parma conseguiu emendar sua segunda vitória consecutiva como visitante. Apesar do confronto duro, os crociati converteram a maior grande chance do duelo e abriram quatro pontos de diferença para a zona de descenso, aberta justamente pelo Pisa – os emilianos estão empatados com outros quatro clubes na 13ª posição.
Benedyczak fez o único gol da partida convertendo um pênalti marcado após desvio na mão de Caracciolo – porém, o atacante polonês não produziu muito mais do que isso. Na segunda etapa, a equipe de Alberto Gilardino, que foi ídolo do Parma como atleta, forçou os ataques com lançamentos longos e cruzamentos para sua dupla de centroavantes, formada por Nzola e Meister. No entanto, nos acréscimos, o angolano matou qualquer esperança de empate do Pisa com uma expulsão infantil, que prejudicará o time nas próximas rodadas.
Ravaglia (Bologna); Baschirotto (Cremonese), Nelsson (Verona), Muharemovic (Sassuolo); Palestra (Cagliari), Barella (Inter), Çalhanoglu (Inter), Dimarco (Inter); Pulisic (Milan); Giovane (Verona), Højlund (Napoli). Técnico: Cristian Chivu (Inter).









































