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·24 de novembro de 2025

2026 terá recorde de campos sintéticos no Brasileirão

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2026 terá recorde de campos sintéticos no Brasileirão

O Brasileirão de 2026 caminha para ter a maior participação de gramados sintéticos da história da Série A, com potencial de chegar a cerca de 30% dos jogos disputados nesse tipo de piso. Caso Atlético-MG e Vasco confirmem permanência na elite e o time carioca mande todos os seus jogos no Nilton Santos, serão seis clubes utilizando campos artificiais como mandantes, elevando de forma relevante a presença desse modelo no calendário nacional.​

Nos últimos anos, o uso de gramados sintéticos cresceu de forma constante: foram 54 jogos nesse piso em 2023, 52 em 2024 e 55 em 2025, considerando Botafogo, Palmeiras, Athletico, Vasco, Atlético-MG e Santos em situações pontuais ou totais como mandantes. Para 2026, a conta pode chegar a 114 partidas em grama artificial, ou 105 em um cenário mais conservador, dependendo da quantidade de jogos que o Vasco efetivamente mandar no Nilton Santos durante a reforma de São Januário.​

O movimento começou com o Athletico em 2016 e foi ganhando força com o Palmeiras em 2020, a adoção do sintético na Arena Barueri em 2025 e a mudança do Botafogo no Nilton Santos, motivadas principalmente pela conciliação entre agenda de jogos e realização de shows, além de questões de manutenção e qualidade do gramado. Atlético-MG e Chapecoense são exemplos mais recentes dessa tendência, também ligados a problemas recorrentes de conservação do campo e à busca por maior previsibilidade de uso dos estádios.​

O aumento do número de partidas em gramado sintético, porém, alimenta um debate intenso entre jogadores e clubes. Um grupo de atletas de destaque no futebol brasileiro se mobilizou pedindo o fim desse tipo de piso, citando preocupação com lesões e desempenho, enquanto clubes com arenas artificiais afirmam que não há comprovação científica de maior risco físico para os jogadores e ainda argumentam que a grama sintética reduz custos e facilita a gestão multiuso dos estádios. Com mais jogos previstos em 2026, a discussão tende a ganhar ainda mais espaço no ambiente esportivo e político do futebol nacional.

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