A fase que o Inter chegou e que choca os adversários | OneFootball

A crise do Internacional em 2025 não se resume às atuações ruins ou às derrotas acumuladas. Os números frios da tabela expõem um cenário preocupante, que coloca o Colorado entre os piores times do Campeonato Brasileiro em praticamente todos os indicadores de desempenho. A campanha, que deveria ser apenas ruim, se transformou em uma das mais vergonhosas da história do clube no torneio nacional.

No quesito vitórias, o Internacional aparece ao lado das equipes mais frágeis da competição. O Sport, lanterna absoluta, venceu apenas 2 partidas em todo o campeonato. Logo acima, o Vitória soma 9 triunfos, e em seguida surgem Internacional e o próprio Vitória, com apenas 10 vitórias cada. Para um clube do tamanho do Colorado, acostumado a lutar por Libertadores, títulos e protagonismo, o número é alarmante e simboliza bem a queda brusca de rendimento ao longo do ano.

A defesa também virou um dos grandes problemas da equipe. Entre os times que mais sofreram gols, o Inter aparece em terceiro lugar, com 56 gols sofridos, ficando atrás apenas do Sport, vazado 71 vezes, e do Juventude, que levou 68 gols. A falta de organização defensiva e a sucessão de falhas individuais contribuíram diretamente para transformar jogos equilibrados em derrotas pesadas — algumas delas históricas.

O saldo de gols é outro indicador que reforça a má fase. O Sport tem o pior saldo da competição, com –43, seguido pelo Juventude, com –34, e pelo Vitória, com –18. Logo atrás está o Internacional, com –15, um número extremamente baixo para um clube que, mesmo em suas piores temporadas, raramente frequentava a parte mais negativa da tabela estatística.

Somando todos esses fatores, a conclusão é inevitável: o Inter vive uma das piores fases de sua história no Brasileirão. A queda de rendimento, os conflitos internos, a pressão externa e os números aterradores retratam um clube que perdeu sua identidade competitiva e agora luta apenas para minimizar danos. A reconstrução será longa — e os números deixam claro o tamanho do buraco em que o Colorado se meteu