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·08 de maio de 2025

A Fiorentina lutou, mas parou no Betis e não fará sua terceira final seguida de Conference League

Imagem do artigo:A Fiorentina lutou, mas parou no Betis e não fará sua terceira final seguida de Conference League

Para a Fiorentina, terminou o sonho de voltar à final da Conference League e afastar as decepções de Praga e Atenas, quando foi derrotada por West Ham e Olympiacos, respectivamente. A equipe violeta buscava reagir contra o Betis, após ter perdido o jogo de ida das semifinais, e avançar à terceira decisão seguida do torneio, mas acabou caindo na prorrogação. Depois de virarem e aplicarem 2 a 1 sobre os espanhóis no tempo normal, os gigliati selaram sua queda devido ao empate por 2 a 2.

Em relação ao jogo de ida, em Sevilha, Raffaele Palladino – de contrato recentemente renovado até 2027 – fez três mudanças na equipe titular da Fiorentina: Dodô e Kean voltaram a iniciar uma partida, tomando os lugares de Parisi e Beltrán, enquanto Adli foi escalado no lugar do lesionado Cataldi. Já Manuel Pellegrini deixou de lado o 4-3-3 utilizado no Bentio Villamarín e preferiu apostar num 4-2-3-1 com alterações nas laterais – Ruibal e Perraud deram espaço a Sabaly e Rodríguez – e a entrada do volante Lo Celso na vaga do ofensivo Ezzalzouli, liberando Isco para uma posição mais avançada no meio-campo.


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A primeira chance da partida, ainda num momento de estudo entre os times, foi do Betis, na casa dos 11 minutos. Fornals cruzou na área, a bola passou por todo mundo e complicou a vida de De Gea, que espalmou no susto. A Fiorentina reagiu já aos 20, quando Kean deu uma bela costurada na zaga adversária, mas chutou por cima do gol defendido por Vieites.

A oportunidade criada por Kean animou a Fiorentina, que teve duas ocasiões no mesmo lance, com o zagueiro Comuzzo. A zaga verdiblanca ficou indecisa após um escanteio cobrado e o defensor italiano teve chances de finalizar, mas Sabaly e Bartra bloquearam os arremates que já haviam passado por Vieites e terminariam nas redes. Aos 22, em contra-ataque, foi a vez de Antony assustar a torcida violeta presente no estádio Artemio Franchi. O brasileiro fez uma grande jogada em velocidade e bateu no cantinho direito de De Gea, que foi obrigado a fazer uma defesaça.

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Antony abriu o placar com um golaço e obrigou a Fiorentina a correr atrás de um prejuízo ainda maior do que o inicial (Getty)

Já na casa dos 30 minutos, De Gea não teve o que fazer em seu duelo com Antony, de quem foi companheiro de clube nos tempos de Manchester United. O ponta brasileiro cobrou falta de forma primorosa e marcou outro golaço no confronto – dessa vez de canhota, sua perna preferida. O arqueiro espanhol voou, mas a bola tocou na trave direita e entrou no outro canto.

A Fiorentina, entretanto, não se amedrontou e teve uma rápida reação. Aos 34, depois de cobrança de escanteio de Mandragora, pela direita, Gosens cabeceou sozinho, em diagonal, e empatou. O Betis levaria perigo aos 41, depois de uma boa construção entre Fornals e Isco pela direita. O ex-jogador do Real Madrid passou para a entrada da área e Johnny Cardoso acertou o travessão com uma bomba. Só que a Viola estava ligada e, no minuto seguinte, virou o placar, novamente com uma testada de Gosens em um corner – dessa vez batido por Adli da bandeirinha oposta. O detalhe é que 15 dos 57 gols da carreira do ala alemão saíram através desse fundamento.

Com a doppietta de Gosens, a Fiorentina virou o jogo e empatou o duelo. Ainda antes do intervalo, a equipe italiana ficou perto de estabelecer a vantagem no confronto, mas Kean cabeceou por cima da baliza verdiblanca. O novo cenário da eliminatória mudou totalmente o ritmo da partida, que foi marcada por um segundo tempo faltoso, picotado e de pouquíssimas chances de gol.

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Gosens anotou uma doppietta, mas o empate do Betis acabaria levando à eliminação da Fiorentina na Conference League (Getty)

Palladino e Pellegrini foram fazendo alterações para tentar mudar a história do confronto e duas delas acabariam sendo decisivas. No Betis, Ezzalzouli entrou muito bem no lugar de Lo Celso, fazendo com que seu time voltasse a ter uma postura mais ofensiva. Aos 64 minutos, o marroquino tirou Pongracic para dançar e finalizou, mas foi bloqueado por Comuzzo na hora H. Na Fiorentina, Richardson – que tomou a vaga de Adli no intervalo – deu um mole inacreditável na entrada da área, passando a bola de graça para Antony. Porém, De Gea foi fundamental ao defender o chute do brasileiro e também o rebote, que caiu nos pés de Ezzalzouli.

Como nenhum time foi capaz de balançar as redes num segundo tempo abaixo da crítica, o jogo foi para a prorrogação. O Betis, entretanto, rapidamente definiu a sua vida. Aos 98, o goleiro Vieites efetuou um lançamento longo e Ruibal, improvisado como centroavante por Pellegrini, que ficou frustrado com a apagada atuação de Bakambu nos 90 minutos iniciais, fez o pivô, descolando um ótimo passe em profundidade para Antony. O brasileiro aproveitou o buraco deixado por Parisi, que havia entrado no lugar de Gosens pouco antes, e só rolou para dentro da área, onde Ezzalzouli estava na boa para marcar.

Para tentar deixar a Fiorentina mais ofensiva, Palladino sacou Dodô e Pongracic, colocando Colpani e Zaniolo em campo no início do segundo tempo da prorrogação, mas as alterações não surtiram qualquer efeito. Inclusive, foi o Betis, habitualmente com Ezzalzouli, que teve as melhores oportunidades no restante da partida – aos 120 minutos, o marroquino até acertou a trave.

No fim das contas, o sonho de segundo troféu continental da Fiorentina terminou nas semifinais da Conference League – e a taça da Recopa Uefa, obtida em 1961, permanecerá ao menos por mais um ano como a única da equipe neste âmbito. Cabe agora à equipe erguer a cabeça e tentar buscar uma vaga em competições europeias através da Serie A. No momento, a Viola ocupa a oitava colocação do campeonato, quatro pontos atrás da Lazio, sexta colocada.

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