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Calciopédia

·11 de dezembro de 2025

A Fiorentina reagiu contra o Dynamo Kyiv na Conference League e busca virada de chave

Imagem do artigo:A Fiorentina reagiu contra o Dynamo Kyiv na Conference League e busca virada de chave

A Fiorentina voltou a sentir o sabor da vitória justamente onde ainda consegue sobreviver: na Conference League. Em Florença, pela quinta rodada do torneio, a Viola derrotou a Dynamo Kyiv por 2 a 1, sustentou a invencibilidade histórica contra os ucranianos em competições europeias e, reagindo às duas derrotas seguidas em nível continental, chegou a nove pontos. Agora, embalada por Kean e Gudmundsson, volta a ter boas chances de se classificar diretamente às oitavas de final.

A partida seria marcada pela disputa de equipes em crise e com a Fiorentina tentando se reorganizar após os baques sofridos na Conference League, contra Mainz e AEK Atenas, e na Serie A – especialmente a derrota de virada para o Sassuolo, que aprofundou um ciclo negativo e expôs até dificuldades de relacionamento no vestiário. Paolo Vanoli, pressionado, mas ciente da necessidade de poupar peças, escalou um time bem mexido, com apenas quatro titulares absolutos: De Gea, Pongracic, Dodô e Kean. Dzeko, agora mais reserva que referência, foi escolhido como capitão de um onze que buscava identidade.


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O Dynamo Kyiv, por sua vez, tentava salvar uma temporada irregular sob o comando do interino Ihor Kostyuk, que substituíra Oleksandr Shovkovskyi sem conseguir estabilizar o rendimento do time, que vem num nível bem inferior ao que o levou ao título ucraniano, em 2025. Somente sexto colocado do seu campeonato nacional, virtualmente eliminado da Conference League e com apenas uma vitória europeia – o improvável 6 a 0 sobre o Zrinjski Mostar, de Bósnia e Herzegovina –, apostava suas fichas nos pilares Mykhaylenko e Shaparenko, ainda que o veterano Yarmolenko tenha começado no banco.

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Depois de início estudado, Kean abriu o placar para a Fiorentina (Getty)

A partida começou travada, num ritmo baixo, e só depois de longo período de estudo, começou a esquentar. Aos 17, Dzeko finalizou na pequena área e a bola sobrou limpa para Kean, que bateu firme, mas parou em grande defesa de Neshcheret. O aviso se transformou em vantagem no minuto seguinte: Dodô recebeu pela direita, teve tempo para levantar a cabeça e cruzar com precisão. Kean, completamente esquecido pela defesa, testou para o fundo da rede, abrindo o placar e dando um raro momento de tranquilidade aos torcedores.

O atacante seguiu ligado, apesar do jogo estudado. Aos 36, protagonizou jogada explosiva ao entrar na área pela esquerda e finalizar forte, forçando nova intervenção do goleiro ucraniano. A Fiorentina criou ainda outras poucas boas chances, manteve o controle territorial e praticamente não permitiu que De Gea trabalhasse – símbolo de um primeiro tempo dominado e conduzido sem pressa, mas também sem intensidade exuberante.

O Dynamo Kyiv voltou melhor do intervalo e quase empatou logo aos 54, quando Voloshyn recebeu no lado direito, entrou na área e soltou uma bomba, exigindo defesa firme de De Gea. Um minuto depois, porém, veio o empate: Pikhalyonok escorou na entrada da área e Mykhaylenko acertou um chute potentíssimo, indefensável para o goleiro espanhol.

O golpe acordou a Fiorentina, que respondeu imediatamente. Aos 57, Thiaré quase marcou contra ao cortar mal um cruzamento de Dodô; Neshcheret salvou no reflexo. No escanteio seguinte, Viti subiu bem e ajeitou involuntariamente para Kean, que desviou para fora na pequena área, perdendo chance clara de recuperar a vantagem.

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Ao longo da partida, o atacante italiano travou um intenso duelo com o goleiro Neshcheret (Getty)

A entrada de Gudmundsson aos 67 mudou o panorama ofensivo violeta. O islandês passou a flutuar entre as linhas, acelerar jogadas e conduzir a equipe a uma presença mais agressiva no terço final do campo. Aos 72, recebeu na meia-lua, cortou para dentro e bateu colocado, levando a defesa visitante a desviar para escanteio. Na sequência, Neshcheret apareceu de novo, agora salvando cabeceio de Kean após cruzamento da direita.

Contudo, o muro ucraniano não resistiria por muito tempo: dois minutos depois, Parisi arrancou pela esquerda, encontrou espaço e cruzou no segundo pau. Kean apareceu novamente, cabeceou contra o chão e obrigou o goleiro a um milagre com a perna. No rebote, Gudmundsson mostrou faro de gol e tempo de reação, completando para a baliza desguarencida e colocando a Fiorentina novamente na frente.

A partida seguiu aberta nos minutos finais. Aos 79, Ndour protagonizou um lance perigoso ao tentar cortar um cruzamento e acabar chutando a bola no próprio rosto, obrigando De Gea a intervir com apreensão. O Dynamo Kyiv insistiu nos minutos derradeiros, especialmente com bolas aéreas e cruzamentos longos, e quase empatou aos 94, quando um desvio da defesa deixou Yarmolenko, que entrara no lugar de Guerrero, cara a cara com o gol – mas o veterano cabeceou mal e desperdiçou a última grande oportunidade dos visitantes. Antes disso, Kean ainda havia perdido outra chance aos 88, novamente travado por Neshcheret, que evitou que o placar se tornasse mais confortável para a equipe italiana.

Quando o apito final soou, a Fiorentina respirou – ainda tímida, ainda irregular, mas respirou. A vitória não apaga a crise profunda da Serie A, em que o time segue sem vencer após 14 rodadas e amarga a última posição, mas oferece um fio de esperança numa temporada atípica e angustiante. No fim de semana, a equipe de Vanoli se concentrará no confronto direto contra o Verona, penúltimo colocado, que servirá como um teste de sobrevivência. Pela Conference League, resta apenas um passo: viajar à Suíça na semana que vem para encarar o Lausanne, em outro “jogo de seis pontos”, para tentar garantir a vaga nas oitavas. Já o Dynamo Kyiv, virtualmente eliminado, recebe o Noah, da Armênia, que também está em situação complicada no torneio.

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