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·24 de outubro de 2025
A fortaleza 'Casa Blanca': LDU passeia na altitude e acumula vítimas em Quito

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A LDU voltou a mostrar que jogar em Quito é um desafio quase impossível para qualquer adversário. Com uma atuação dominante, o time equatoriano venceu o Palmeiras por 3 a 0, nesta quinta-feira, no Estádio Rodrigo Paz Delgado, e abriu larga vantagem na semifinal da Libertadores de 2025.
Mais do que o resultado expressivo, o triunfo reforça um dado impressionante: a equipe ainda não sabe o que é perder, ou sequer sofrer gols, no Casa Blanca nesta edição do torneio.
Em seis partidas disputadas na altitude de 2.850 metros da capital equatoriana, o time comandado por Tiago Nunes acumula cinco vitórias e um empate, com defesa invicta. Foram 13 gols marcados e nenhum sofrido.
Nenhum clube conseguiu marcar em Quito nesta Libertadores, um feito raro que evidencia tanto a força da LDU quanto o impacto desta "elevação atmosférica" sobre os rivais.
Mesmo que venha a ser eliminada no jogo de volta, no Allianz Parque, na próxima quinta-feira, a LDU encerrará sua participação com um feito notável: invencibilidade total e defesa intacta como mandante.
Tiago Nunes, em seu terceiro trabalho internacional, conseguiu dar ao time equatoriano uma consistência defensiva que o transformou em uma das referências do continente.
Com apenas cinco gols sofridos em 11 partidas, a equipe ostenta a melhor defesa da Libertadores, ao lado do Flamengo, que, coincidentemente, foi a única equipe que não perdeu ou sofreu gols em Quito (empate em 0 a 0).
Pelo caminho, a Liga de Quito deixou alguns campeões continentais pelo caminho, incluindo os brasileiros Botafogo e São Paulo, que também sucumbiram à altitude.
Mais do que números, há um estilo claro. A LDU faz da pressão física e do controle do jogo em casa suas maiores armas. A combinação entre intensidade, bola aérea forte e adaptação natural à altitude cria um cenário em que os adversários raramente se sentem confortáveis.
O Palmeiras, que chegou à semifinal embalado por uma longa série invicta fora do Brasil, foi mais uma vítima da força de Quito. O time de Abel Ferreira tentou igualar a intensidade do jogo e foi facilmente envolvido pelos equatorianos, especialmente no primeiro tempo.
Esta não é a primeira vez que o "hincha" da LDU convive com este roteiro. Em 2008, quando conquistaram o Continente, Los Universitarios também construíram boa parte do processo a partir da supremacia na altitude, sendo fundamental a vitória expressiva contra o Fluminense na decisão, em Quito, que foi consolidada nos pênaltis no Maracanã.
17 anos depois, o "Casa Blanca" volta a ser o símbolo da preponderância e, independentemente do resultado final da Liberta, será lembrado como fator determinante de uma campanha histórica.
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