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·31 de outubro de 2025

A noite em que o Palmeiras desafiou o impossível

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O Palmeiras não apenas venceu: ele fez história. Superando a derrota por 3 a 0 na ida da semifinal contra a LDU, o Verdão aplicou uma goleada por 4 a 0 no Allianz Parque, na noite desta quinta-feira (30), e garantiu lugar em sua sétima final de Libertadores.

Virada monumental

O 4 a 0 não foi apenas um placar, foi uma afirmação de identidade. O Palmeiras de Abel Ferreira reapareceu em sua forma mais pura: intenso, coletivo e emocionalmente inabalável. 


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Desde o apito inicial, a equipe transmitiu uma sensação de controle absoluto, algo impensável após o jogo de ida. O que se viu no Allianz não foi uma simples reação técnica, mas uma demonstração de mentalidade.

Abel desmontou a LDU com convicção, reposicionando peças, acelerando transições e devolvendo ao time a agressividade perdida nas últimas semanas. A escolha por um meio-campo mais dinâmico, com Allan como motor, foi o ponto de virada. O Palmeiras empurrou o adversário para o próprio campo e transformou uma missão quase irreal em uma exibição de autoridade.

A virada foi monumental porque ultrapassou o campo tático, foi emocional, simbólica e reafirmou a cultura vencedora que Abel construiu. O Allianz viveu mais do que uma vitória: presenciou um manifesto sobre o que é competir vestindo verde.

Atuação individual que decidiu

Allan, até então “joia pouco badalada”, mostrou-se decisivo: infiltrações, dribles e verticalidade marcaram sua atuação. E ele ainda sofreu o pênalti que resultou no quarto gol. 

Raphael Veiga entrou no segundo tempo para dar sequência ao plano de Abel: quatro minutos após entrar, lançou e finalizou no 3 a 0, e manteve a frieza habitual ao converter o pênalti que selou a vaga.

Estratégia e controle psicológico

A virada não veio por acaso. Foi resultado de leitura tática, atmosfera emocional e crença inabalável. Abel fez o time acreditar que a “noite mágica” era possível (e ela aconteceu). O Palmeiras mostrou que não se intimida diante do impossível: controla o ritmo, redefine jogos e impõe seu estilo mesmo sob pressão.

Reflexo para o futuro

Se há lição a extrair, é a da convicção. Em um torneio onde a pressão pesa, confiar no próprio processo, nas peças da base (como Allan) e na leitura do treinador pode levar a feitos extraordinários. Agora, rumo à final, o Palmeiras carrega mais do que moral: carrega a certeza de que acreditar também é parte do jogo.

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