A pura essência do Vitória de Carpini: Um Vitória que venceu e convenceu | OneFootball

Solta a carta, Baralhas. Não tinha como começar de outra forma. O texto do pré-jogo previu o protagonista. Será que o crônicas veio do futuro? Pois é, minha gente, ontem, foi “poucas ideia”.

O time de Carpini compete demais. A gente já sabia disso, uma vez que o ano passado vivenciamos aquilo tudo, porém este ano não havíamos tido a oportunidade de experimentar essa sensação de “calma, vamos vencer”. Pelo menos essa foi a impressão que eu tive, mesmo depois do gol tomado.

Óbvio que não foi isso que pensei logo depois do chutaço de Lucero. Por falar nisso, que falta eu sinto de um nove, que falta me faz um centroavante. O cara me mandou um sem pulo e a bola matou a coruja que estava dormindo nas redes do Castelão. No entanto, no segundo tempo, mostramos a essência desse Vitória.

Quando eu digo que esses jogos grandes a motivação muda não é de brincadeira, não. Fomos com tudo pra cima, mas sem desorganização. Assumimos o controle do jogo e no erro do nosso Pai veio (muito obrigado, inclusive), Baralhas acionou o verdadeiro Mosquito, esse sim é titular. Conserva, meu pai. Chamou para a esquerda e zzzz.

Depois, numa jogada produtiva de Matheuzinho e Hugo, o jogador deles se atrapalhou e foi a vez de Mosquito servir Baralhas para ele soltar aquele ás de espadas tenebroso que só ele tem. Dizem por aí que depois disso, a torcida do Ceará perdoou ele. Golaço. E tome carta, meu filho.

Na sequência, foi só desacelar e controlar a partida. Um sustinho aqui e outro ali, contudo nada de muito diferente, bem como a tabela de classificação, que segue com a gente na topo e sobrando. São, agora, 17 jogos de invencibilidade, liderança nos dois campeonatos disputados e uma tranquilidade dentro das 4 linhas que é necessária, já que vivenciamos semanas sombrias até esse confronto.

No mais, sem mais. Não adiantou muito secar. O Vitória segue cada vez mais forte. O professor Pini tem a senha e está usando “na boa”. Por isso, receba o puro suco da essência colossal. Deu leão, mas o da Barra. Deu Vitória, meu pai.

Avante, meu Leão