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JB Filho Repórter

·07 de agosto de 2025

A sinalização que a queda para o Fluminense mostrou pra todo mundo no Inter

Imagem do artigo:A sinalização que a queda para o Fluminense mostrou pra todo mundo no Inter

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  • O Inter está eliminado da Copa do Brasil. Caiu muito pelo jogo do Beira-Rio. Deu uma melhorada no Rio. Mas ainda com um futebol longe de dizer que mereceria classificar.
  • Essa queda é uma sinalização que não dava pra ficar apostando a todo momento que, quando pressionado, o grupo de jogadores daria resposta. Futebol não é assim. Todos nós sabemos. Não tem como ligar um botão e passar a jogar bola.
  • Antes de olhar diversos problemas do Inter, foi nítido que o Fluminense também não fez muita coisa na partida. Tiveram o gol e nada mais muito grandioso. É real que o Renato entrou pra não jogar. Ele foi matando a partida. Todos nós conhecemos como funciona. Ele administra vantagem.
  • Roger fez mudanças porque sabia que precisava mudar alguma coisa. Deu um azar danado que as duas trocas dele se lesionaram. Tanto Mercado quanto Richard tiveram que ser substituídos por lesão no primeiro tempo. Pra ficar ainda pior, o Carbonero lesionou também. Eu não penso que foi só isso, tá? Só não vou ser injusto em esconder que isso não foi relevante.
  • E aqui vem um ponto relevante: Ronaldo entrou na vaga do lesionado Richard. E ele entregou o gol dos caras. Na real, já começa errado porque o Thiago Maia, pra variar, deu um passe pra trás. O Ronaldo se atrapalha todo e entrega uma bola na entrada da grande área pro Flu. O Inter entregou um gol pra eles.
  • Algumas coisas precisam ser ajustadas. O Inter precisando de um gol e o Vitão estava brigando com o Manoel na grande área. Discussão de empurra, empurra. Acabou levando amarelo por isso e esfriando o jogo. Esse tipo de mentalidade não leva a nada.
  • Serei repetitivo, mas preciso dizer. O Inter tem três grandes problemas: primeiro, o Wesley, que era pra ser o diferente, parou de jogar. Depois, o ataque não faz gol. Nem Borré e muito menos o Valencia fazem gol. Por fim, existe um problema cronico na saída de bola com os volantes. A articulação de jogada ali está terrível. Seja com qualquer um dos volantes, não acontece.
  • Claro que existem mais coisas. Alan Patrick não apareceu. Fez o gol de pênalti e porque teve a chance de repetir a cobrança. Errou feio ao bater com aquela paradinha e do jeito que bateu. Deu sorte do Fábio se desequilibrar e o juiz ser obrigado a mandar voltar. De resto, qual armação fez o Alan Patrick? Qual grande lance? Qual pifada? Talvez, a melhor coisa que tenha feito foi retornar pra volante e tentar algum lançamento longo. Nada além disso. Apagadaço. Pro camisa 10 e capitão, ficou devendo.
  • Aqui precisamos falar do Roger. É nítido que o trabalho desse ano não é nem sombra do que foi ano passado. E digo isso desde o Gauchão. O Inter foi jogar no Gre-Nal da final. Até lá, já se falava, mesmo no Gauchão, que não era o mesmo nível de atuação.
  • A gente pode colocar na direção, que não trouxe os reforços em um nível que se esperava. Pelo menos o Alan Rodríguez poderia qualificar a saída de bola do meio e melhorar as coisas ali. Nem ele chegou a tempo de ser inscrito nessa fase. Isso pesa demais para os dirigentes.
  • Dirigentes que estavam brigando com a imprensa nos últimos dias. D’Alessandro e Bisol foram na coletiva criticar a imprensa que criticava. Pois bem, a resposta veio no campo. Não tem problema rebater a imprensa. Jornalista fala e tem que saber ouvir. Agora, é pouco inteligente bater antes de vitória. Hoje, o torcedor não quer saber disso.
  • A eliminação traz consequências que não param nessa noite. Ela, por exemplo, coloca uma pressão desgraçada no jogo contra o Flamengo. É óbvio que fica o sentimento de “se eu caí para o Fluminense, imagina contra o Flamengo”. E, sim, isso existe. Futebol é muito anímico.
  • Por sorte, o Flamengo também caiu e deu a esperança de que é possível batê-los. Aliás, tem os dois lados. Afinal, a pressão para eles também aumenta. E lá tem futebol pra isso.
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